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ABERTURA DIOR: Pequeno corte reforçado com tecido que Dior criou em 1948 para as saias estreitas da sua linha lápis para facilitar os movimentos.
ACESSÓRIOS: Complementos do vestuário sujeitos aos ditames da moda, como malas, sapatos, cachecóis, jóias, etc.
ACETATO: Fibra sintética à base de celulose, elaborada pela primeira vez em 1864 e produzida em grande escala a partir de 1920.
ACOLCHOADO: Encolhimento de estofo entre duas camadas de material (tecido, pele, etc.), geralmente cosido ou pespontado em forma de losango, muito atual na moda de inverno de 1999/2000; por exemplo, as saias compridas acolchoadas de Gaultier.
AJOUR: Designação genérica para o tecido com pequenas aberturas que imita o bordado. Missoni e Julien MacDonald recorreram ao ajour em 1998 para suas respectivas coleções de inverno.
ALEOUTIENNE: Tecido de seda rígido e brilhante.
ALTA COSTURA: Coleção de criações exclusivas dos grandes estilistas que são apresentadas em cada semestre e se consideram como indicadoras das tendências da moda do momento. Esta designação foi estabelecida por Charles Frederick Worth na segunda metade do século XIX. As capitais da alta costura são paris e Roma (Alta Moda). Com o aparecimento do prêt-à-porter (pronto-a-vestir) nos anos 60 e a influência da moda juvenil, foi diminuindo a importância da alta costura, saindo reforçado o pronto-a-vestir.
ALTA MODA: Expressão italiana que designa a alta costura.
ALTA MODA PRONTA: Expressão ilaliana que designa o prêt-a-porter.
ANORAQUE: Casaco impermeável com origem nos países escandinavos e dotado de capuz, fechos de correr e punhos ou faixas elásticas nas mangas. O anoraque deriva dos gabões pela cintura e o seu uso popularizou-se depois dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936. Hoje encontra-se disponível diversos modelos e materiais impermeáveis.
ANQUINHAS: Armação de aros ou estofo que se prendia sobre as nádegas por baixo do vestido e que se tornou moda no final do século XIX – Cul-de-Paris.
ARABESCO: Motivo bastante usado no folclore, baseado em ornamentos estilizados com a forma de folhas ou espirais.
ARGYLE: Quadrados em forma de diamante que se encadeiam uns nos outros. Usam-se em peças de malha fina, sobretudo meias, mas também em pullovers. O seu nome deriva de uma região do Oeste da Escócia.
ABA: Sobretudo, capa dos hebreus.
AIGRETTE: (fr.) Pena usada na decoração de chapéus e penteados. Século XVIII e 1920.
ALVA: Túnica comprida branca bizantina e medieval românica, usada hoje pelo clero.
ANGUSTI CLAVI: Duas tiras verticais da dalmática.
AUMÔNIÈRE: (fr.) Bolsa usada por homens e mulheres pendurada no cinto. Continha originalmente moedas destinadas aos pobres. Séculos XIV e XV.
BABETTE: (fr.) Bolsa usada por homens e mulheres pendurada no cinto. Continha originalmente moedas destinadas aos pobres. Séculos XIV e XV.
BALDRICK: (ing.) Faixa cruzando o peito para carregar a espada. Séculos XVII e XVIII.
BABUCHAS (Mules): Sapatilhas ou sapatos de rua abertos atrás, mas muito elegantes. São fabricados em camurça ou seda e podem apresentar saltos de tipos diferentes. Hoje, esta designação refere-se a sapatos de Verão em pele ou outros materiais, igualmente abertos atrás e sem fixa de salto.
BABY DOLL: Vestuário de duas peças para dormir, composto por uma partes superior com mangas em balão, que assenta de forma leve e solta, e por umas calcinhas largas. Tornou-se moda em 1956 através do filme baby doll, protagonizado pela atriz Caroll Baker. Em 1957, o estilista Jacques Griffe alongou a parte superior e propôs o conjunto como vestido de dia.
BAGGY PANTS: Calças muito largas e compridas que assentam na anca, deixando ver a roupa inferior. Saão características da moda Techno.
BALCONNET: Soutien de alça amovíveis que permite um decote profundo e eleva o peito; é frequentemente um soutien de meia taça com aros.
BANDANA: Lenço de algodão estampado que se usa em volta do pescoço ou da cabeça. Deriva do lenço de pescoço usado pelos colonos e cowboys norte-americanos, tornando-se popular nos anos 90 como parte do vestuário informal e de estilo western. Também se usa na cabeça como lenço de pirata.
BANGLES: Acessório formado por grande número de pulseiras, inspirado nos adornos tradicionais de algumas tribos africanas; popular na Europa desde inícios do século XX.
BATIK: Técnica de estampado têxtil originária de Java; antes do tingimento, o tecido é enrolado ou então aplica-se cera nas superfícies que não se pode colorir.
BATTLE DRESS: Fato largo inspirado no uniforme dos pilotos da aviação ingleses.
BATTLE JACKET: Casaco curto em estilo militar com bolsos dotados de fecho de correr.
BENGALA: De simples objeto cômodo para o pedestre, passou a ornamento pessoal elegante, testemunhando também um alto grau militar. As senhoras francesas do Rococó a usavam nos jogos de diversão campestre.
BERET BASQUE: (fr.) Boina de feltro escuro usada sobretudo na França, em Portugal e na Espanha. Século XX.
BERMUDAS: Calças justas para homem e mulher que terminam acima do joelho. Desde os anos 50, bermudas estampadas de cores alegres são muito usadas nos Estados Unidos como calções de praia; em meados da década de 60 popularizaram-se em todo o mundo como vestuário de lazer.
BICORNE: (fr.) Chapéu de duas pontas. Início do século XIX.
BLAZER: (ing.) Paletó de tecido escuro com botões de metal, usado na atualidade.
BLIAUD: (fr) Termo para túnica com cinto bizantino. Idade Média Românica.
BLOOMERS: Calças largas, curtas ou pelo tornozelo. Estas últimas são denominadas calças turcas, apresentando uma cintura elástica e faixas que apertam as perneiras. Difundidas em meados do século XIX pela feminista Amélia Bloomer, somente encontraram aceitação na moda infantil e como antiga indumentária para as ciclistas. Nos finais dos anos 70 e princípios dos anos 80, conheceram um breve período de revivalismo – Calças bombachas.
BLUSÃO: Casaco desportivo muito popular a partir dos anos 50 que termina à altura da anca com faixa elástica ou fecho metálico.
BOA: Adorno comprido e estreito para usar ao pescoço, em pele ou penas, cuja forma recorda a serpente com este nome; surgiu na moda européia a partir de 1800.
BOARD-SHORTS: Calções extremamente curtos que realçam a figura e permitem uma total liberdade de movimentos. São adequados para viagens por mar.
BODY: Peça única que pode ser usada como roupa interior ou exterior, composta por uma parte superior e uma cueca geralmente com colchetes ou molas que se apertam na carcela. A parte superior, justa ou larga como uma blusa é hoje usada freqüentemente a descoberto.
BODYSTOCKING: Peça justa de material elástico que cobre todo o corpo. Embora inicialmente fosse usada, sobretudo por bailarinas e manequins, nos anos 70 integrou-se na moda ”disco”. Hoje, tem grande aceitação entre os desportistas.
BOLERO: Casaquinho pela cintura aberto à frente, inspirado no folclore espanhol. Chapéu redondo e pequeno com uma aba levantada.
BOLSA ACORDEÃO: Bolsa clássica que apresenta vários separadores desdobráveis, de modo que lembra um fole de acordeão.
BOLSA BAGUETTE: Bolsa estreita e comprida que se pode levar debaixo do braço como o pão francês com o mesmo nome. Foi criada em 1999 por Karl Lagerfeld para Fendi.
BOLSA KELLY (Kelly-Bag): Bolsa com asa criada nos anos 30 por Hermes e popularizada nos anos 50 por Grace Kelly.
BOLSA CANGURU: Bolso grande, colocado à frente ou ajustado à cintura entre o peito e a cintura, em algumas peças desportivas com corte amplo, como os anoraques ou casacos de esqui.
BOLSO DE PALA: Bolso aberto ou cosido cuja abertura é coberta por uma tira de tecido ornamental.
BOMBER: Casaco de nylon, tipo blusão, que recorda os uniformes militares norte-americanos. É freqüentemente usado pelos skinheads em cor verde—azeitona.
BOO-CUT-PANTS: Calças que alargam ligeiramente a partir do joelho, caindo sobre o sapato. São mais estreitas que as calças boca de sino, mas adequadas também para usar com botas e botins.
BORSALINO: Elegante chapéu de feltro flexível que adquiriu o nome do chapeleiro milanês Giovanni Borsalino. Embora faça parte do vestuário masculino, é também usado por mulheres. Esteve muito em voga até aos anos 30, conhecendo desde então períodos de revivalismo.
BOTAS CHELSEA: Botas pelo tornozelo com elásticos nas zonas laterais em vez de fivelas ou fecho de correr, popularizadas na década de 60 pelos Beatles.
BOTAS DE ASTRONAUTA: Botas volumosas, com algodão ou espuma na parte interior, criadas a partir das botas dos astronautas; surgiram no início dos anos 70, após a chegada do homem à lua.
BOTAS MILITARES: Botas resistentes de altura média, com atacadores e geralmente de cor preta, inspiradas nas botas dos uniformes militares.
BOTINS: Botas pelo tornozelo e fechadas que apresentam grande variedade de formas: com atacadores, com fecho de correr, desportivas, elegantes, com salto de tacão largo ou estilete, etc.
BOXERSHIRT: T-shirt sem mangas, cujas cavas se prolongam de ambos os lados das costas formando um semicírculo e deixando as omoplatas a descoberto.
BRASSIÈRE: Espécie de corpete de malha ou stretch com alças e decote pronunciado; popular na moda feminina desde os anos 70.
BRACCHAE: Calças romanas e bizantinas.
BRAIE: (fr.) Termo antigo para calças presas nos quadris por um cordão (justas para os nobres, largas para a classe inferior). Idade Média Românica.
BRANDENBOURG: (al.)Galão em passamanaria ligando botões gêmeos. Na origem sérvia, usado como abotoadura nos casacos militares no século XVIII.
BULKY: Camisola de malha usada em tamanho maior do que o normal.
BUMSTER: Calça apertada abaixo da cintura, originando assim uma espécie de decote traseiro; divulgada aos anos 90 por Alexander McQueen.
BUSTIER: Espécie de corpete sem alças que chega só à cintura, usado desde os anos 70 como peça de roupa interior ou de vestuário de verão.
BUSTLE: (ing.) Anquinha para aumentar o traseiro. Anos 1875 e 1885.
CACHE-COEUR: Top cruzado de malha inspirado no vestuário de ensaio usado pelas bailarinas.
CAFETÃ: (ar.) Manta longa de mangas largas, usada no Egito e nos países da Arábia atual. Traje dos judeus ortodoxos.
CAIXAS DE SOUTIEN: Moldes de suotien utilizáveis de várias formas para decotes profundos, largos, sem alças ou sem partes laterais.
CALASIR: Túnica longa de tecido fino usada no Egito.
CALCEUS: Sapatos comuns romanos.
CALCEUS PATRICIUS: Calçado de luxo usado pelos romanos patrícios.
CALICULA: Sandália com tiras romana.
CALÇÃO DE PAJEM: Peça pela cintura com corte de perna à direita.
CALÇAS À BOCA DE SINO: Calças pela anca que se impuseram na moda dos anos 70, justas até o joelho e alargando-se a partir daí.
CALÇAS BOMBACHAS: Calças muito ampla a três quartos, cujas pernas se cingem à altura da barriga da perna. Seguem o padrão dos bloomers e impuseram-se nos anos 70 numa versão mais estreita.
CALÇA CAPRI: Calças de senhora, justas pela barriga das pernas, que Emilio Pucci criou nos anos 50 inspirando-se nas calças dos pescadores italianos. apresenta um pequeno corte lateral na bainha, que pode ficar aberto ou fechar-se com botões, fecho de correr, etc.
CALÇAS CENOURA: Calças largas nas ancas, freqüentemente guarnecidas com pregas no cós, estreitando-se ao longo da perna até à altura do tornozelo; o corte esteve muito em voga no início dos anos 80.
CALÇAS CHINESAS: Calças informais de corte direto e fabricadas com tecido resistente, como, por exemplo, gabardina. Apresentam bolsos cruzados na parte da frente e, normalmente, pinças.
CALÇAS CLOCHARD: Calças pelo tornozelo ou a três quartos de cintura ampla e apertada com um cinto.
CALÇAS DE CAQUI: Calças elaboradas com tecido resistente de cor caqui, concebidas como vestuário tropical, em especial uniformes. Atualmente, esta denominação aplica-se também a calças de algodão desta cor.
CALÇAS DE GAÚCHO: Calças de senhora amplas, ligeiramente abalonadas e pela altura da barriga das pernas, que se inspiram no traje dos gaúchos sul-americanos. Estiveram na moda no início dos anos 70.
CALÇAS DE GOLFE: Calças com cintura marcada que se ajustam abaixo do joelho à distância da largura de uma mão. São mais estreitas que os knickers.
CALÇAS DE PESCADOR: Calças largas a três quartos.
CALÇAS DE PINÇAS: Calças com pregas (pinças) cosidas de ambos os lados por baixo do cós. Estiveram na moda nos anos 20 e, posteriormente, continuaram a ser muito apreciadas.
CALÇAS DE PIRATA: Calças justas com cortes laterais abaixo do joelho, um pouco mais abertos do que nas calças.
CALÇAS FUSIFORMES: Calças que se estreitam ao longo da perna e com uma faixa elástica que deverá ser colocada debaixo da sola do pé. Inicialmente eram só utilizadas na prática do esqui, mas tornaram-se populares na moda dos anos 50 como calças de uso quotidiano. Posteriormente, surgiram fugazes tentativas de recuperação no início dos anos 80 e dos anos 90.
CALÇAS JODPHUR: Calças semelhantes às de montar, largas na parte superior da coxa e justas na barriga das pernas, geralmente com aplicação em pele na parte interior da perna. Apareceram no princípio dos anos 20 como adaptação das calças de montar indianas. Desde os anos 70, esta peça, que tem o nome da cidade indiana de Jodphur, é recuperada periodicamente pelos estilistas de moda feminina.
CALÇAS LONGLINE: Calças até a coxa e que se usam como roupa interior.
CALÇAS MANCHESTER: Calças de bombazina canelada (denominada “Manchester” ou “Genovesa”) com pernas largas.
CALÇAS MARLENE DIETRICH: Calças de senhora de corte masculino, com pernas bastante amplas. Foram divulgadas nos anos 30 por Marlene Dietrich, que chegou a usar fatos de homem.
CALÇAS OXFORD: Calças de homem que surgiram em 1920 entre os estudantes universitários de Oxford. Eram calças extraordinariamente compridas para a época, com pernas muito amplas, que se alargavam ligeiramente a partir do joelho. Também era muito apreciado o “kiltie Oxford”, um sapato de pele com franjas e atacadores.
CALÇAS ST. TROPEZ: Calças de cintura descida que deixam o umbigo a descoberto.
CALÇAS TIROLESAS: Calças que se ajustam a altura dos joelhos. Em comparação com os “knickers”, tem um corte mais estreito. Tradicionalmente, quer como parte do traje folclórico ou como calças de excursionista, são confeccionadas em pele. Uma versão modificada desta peça clássica foi integrada no vestuário feminino a partir dos anos 60 (calça de pajem, calças Mozart).
CALÇAS TUBO: Calças justas com perna estreita e a direito.
CALÇÕES DE CICLISTA: Calções de material elástico justos ao corpo e que chegam até ao joelho. Fazem parte do equipamento dos ciclistas profissionais.
CAPA: Abrigo sem mangas, normalmente com aberturas para os braços, guarnecida de capuz e bolsos.
CAPOTE: Casaco amplo e comprido para tempo frio.
CARBATINA: Sandália simples romana.
CARDIGAN: Casaco de malha desportivo para homem e mulher, pelas ancas, sem gola e freqüentemente com decote em V.
CARGO PANTS: Calças de tecido com corte descuidado, dois bolsos traseiros em fole, dois bolsos abertos à frente e cintura com cordão.
CARRY-ALL: Bolsa de grandes dimensões.
CASACO À ZUAVO: Casaco pequeno de senhora, pela cintura, aberto à frente, com mangas de sete oitavos e sem gola; costuma ser adornado com galões. Provém da indumentária tradicional dos Zuavos, um povo berbere da Argélia.
CASACO BORD-À-BORD: Casaco de senhora cujas lapelas não são sobrepostas, ficando lado a lado e sendo seguras com um pregador ou botão duplo.
CASACO CABAN: Casaco abotoado em duas filas, com corte masculino e lapelas grandes, confeccionado com tecido espesso e normalmente monocromático. Gozou de grande popularidade na época dos Beatles; Gucci, pela mão de Tom Ford, propiciou o seu regresso.
CASACO FRANZIDO: Casaco de senhora com ondulações de tecido franzido na cintura.
CASACO PASSE-PARTOUT: Casaco de corte semelhante ao de um bolero, cujos extremos não se tocam, ficando desabotoado ou com fechos assimétricos.
CASAQUE: Blusa pela altura da anca, usada por cima da saia. Esteve em voga nos anos 20 e 30 e voltou a usar-se anos 0. Na segunda metade da década de 1960 conheceu um revivalismo sob a forma de minivestido combinando com calças.
CASULA: Capa inspirada na veste eclesiástica com mesmo nome. É aberta dos lados, sem manga nem gola, apresentando freqüentemente uma prega de casula. Foi moda nos anos 40 como “pullover, casaco ou, sobretudo de corte direito e aberto à frente, assemelhando-se a um colete, visto que não tem mangas.
CATSUIT: Fato justo de lã ou “strech”, cujo nome deriva do musical Cats.
CAUDA: Parte de trás de um manto ou de um vestido que arrasta pelo chão.
CAXEMIRA: Lã macia e leve elaborada a partir do pêlo das cabras de Caxemira; é apreciado, sobretudo o pêlo do abdômen, especialmente fino e delicado.
CETIM: Tecido suave de seda ou algodão com superfície lisa e brilhante.
CHAMARRE: (do it. Simarra) Vestimenta feminina e masculina da Renascença italiana. Continua a ser usada com o nome de simarre (soutane) entre os universitários e magistrados franceses.
CHANGEANT: Tecido cujos fios da urdidura e da trama são de cor diferente, pelo que muda de tonalidade segundo a incidência da luz.
CHAPERON: (fr.) Termo para capuz comum, masculino e feminino. Idade Média.
CHAPÉU CALABRÊS: Inicialmente chapéu de feltro com aba larga e copa mais ou menos pontiaguda. Hoje, são assim designados os chapéus de palha com a mesma forma.
CHAPÉU PILLBOX: Chapéu pequeno sem aba, redondo ou oval, que se prende no cabelo. Foi criado nos anos 30 especialmente para Greta Garbo. Nos anos 60, voltou a estar na moda, sobretudo devido a Jaqueline Kennedy.
CHAPÉU RODA DE CARRO: Chapéu de senhora baixo com uma aba extremamente grande, que esteve em voga por volta de 1910 e novamente nos anos 50.
CHARLESTON: (ing.) Ritmo de música dos anos 20.
CHAUFFE-COEUR: Top com alças de material quente que apresenta um decote redondo acentuado e cobre o tronco, mas deixa a cintura a descoberto. Originariamente, fazia parte do vestuário das bailarinas.
CHAUSSES: (fr.) Meias cortadas em tecido de linho ou lã. Idade Média Românica.
CHEMISE: (fr.) Camisa, roupa de baixo, usada em diversas épocas.
CHEONGSAM: Vestido justo no estilo Suzie Wong, com gola alta, ombros estreitos e abertura lateral.
CHIFFON: Tecido fino e transparente com uma superfície irregular, produzido a partir de seda natural ou fibra sintética.
CHOKER: Um tipo de gargantilha; também designa qualquer colar de veludo ou outro material ajustado ao pescoço.
CINTURA DE VESPA: Cintura muito estreita, normalmente devido ao uso de cintas ou espartilhos.
CLAM-DIGGERS: Calças estreitas inspiradas na moda 50; terminam a meio da barriga da perna ou logo abaixo do joelho.
CLÂMIDE: (do gr. clamys) - Capa pequena dos gregos, presa no ombro direito por uma fíbula, usada pelos jovens, soldados e atletas.
CLAVUS: (lat.) ou tablion (gr.) - Ornamento quadrangular da capa bizantina.
CLEAN-LOOK: Estilo simples que prima pela discrição - Estilo universitário.
CLOCHE: (fr.) Chapéu em forma de sino. Anos 20.
COLAR DE PEDRAS: Colar de grande tamanho composto por elementos redondos e ovais.
COLARINHO CLAUDINE: Colarinho redondo e plano com pontas de tamanho reduzido.
COLARINHO DE MANDARIM: Colarinho chinês, colarinho Nehru: colarinho alto aberto à frente, usado, por exemplo, em peças inspiradas no estilo militar chinês.
COLARINHO DE MOSQUETEIRO: Colarinho grande, geralmente enfeitado com rendas, lembrando os uniformes dos mosqueteiros.
COLARINHO ISABELINO: Colarinho alto derivado dos usados pelos nobres do século XVI, embora em vez das rendas possa ser adornado em penas e fios de lã.
COLARINHO JOHN WAYNE: Colarinho de bicos no estilo western, denominado em honra do célebre ator norte-americano. Consiste numa peça assimétrica sobre o peito que se pode fechar, mas se usa geralmente aberta.
COLARINHO WINDSOR: Colarinho redondo cujas pontas não tendem a unir-se, como nas camisas de homem, mas a afastar-se.
COLEÇÃO: Conjunto de criações que um costureiro ou estilista apresenta para uma época, geralmente durante os desfiles.
COLITAIR: Colar curto que suporta um único diamante, sendo uma combinação da gargantilha e do solitaire.
COLLIER DE CHIEN: Este termo referia-se antigamente a um colar de pérolas com várias voltas do mesmo tamanho que se usava justo ao pescoço; hoje é sinônimo de gargantilha, independentemente do material.
COLOUR BLOCKING: Tecido caracterizado por cores contrastantes e com um aspecto gráfico, que se insere no estilo Courrèges.
COMPRIMENTO DE BAILARINA: Bainha que termina praticamente sobre o tornozelo.
COMPRIMENTO ITALIANO: Comprimento de saia que cobre quase todo o joelho e que antigamente se denominava “ladymini”.
COMPRIMENTO REBRAS: Designação para o comprimento das luvas desde o orifício do polegar ao cós.
COÊMIDA: (gr.) Perneira de metal dos infantes gregos (hoplitas).
COD PIECE: (ing.) Saco, bolsa ornamental acolchoada, que cobria a abertura na frente dos calções. Renascimento e Maneirismo.
COLPOS: (gr.) Blusa formada por dois cintos que encurtam assim um quíton comprido.
CONFECÇÃO: Produção em série de vestuário.
COORDINATES: Peças ou tecidos diferentes que é possível combinar, quer pelo estilo de estampado, quer pelas qualidades têxteis.
CORSAGE: Corpo justo, com freqüência engomado, que deixa os ombros à descoberto, pois não tem mangas nem alças. Pode também fazer parte de um vestido e chega à cintura ou às ancas.
CORSET: Corpete que, apertando os atacadores ou pelo próprio tecido duro, realça o corpo da mulher entre o peito e as ancas.
CORTE EM VIÉS: Técnica introduzida nos anos 20 por Madeleine Vionner que consiste em efetuar no tecido um corte transversal relativamente à direção dos fios.
COSTURA VIENENSE: Costura que parte da cavidade do braço e desenha um arco sobre o peito até à cintura ou até a bainha, de maneira que não é necessário coser pinças nem no peito nem na cintura. Foi criada pelos costureiros de Viena.
COTE HARDIE: (ir.) Termo para jaqueta, sobre-túnica justa, decotada e abotoada na frente, às vezes com mangas destacáveis. Usada pelos soldados, em cores heráldicas. Idade Média Gótica.
CREPE: Tecido amarrotado, com superfície ligeiramente rugosa, formada por fios enrolados sobre si mesmos ou entrelaçados de uma maneira especial.
CREPE GEORGETTE: Crepe suave e ligeiramente transparente, mas pouco maleável.
CREPE-DA-CHINA: Tecido fino e transparente de seda natural ou sintética.
CRINOLINA: Saiote bastante amplo, conferindo ao vestido uma silhueta em forma de cúpula. Originalmente reforçada com crina de cavalo, usaram-se depois aros para conseguir esse efeito. A partir de 1870, a crinolina deixou de estar na moda, surgindo novamente em 1984.
CRYSTAL MESH: Material criado por Daniel Swarovski a partir de pequenos cristais.
CUCULOS: Chapéu romano e bizantino.
CUL-DE-PARIS: Tecido drapeado e tufado em volta das nádegas com ajuda de aros e chumaços. Tornou-se moda em 1785 e foi novamente popularizado no final do século XIX. Dior voltou a usá-lo numa versão modificada.
CULOTE: (fr.) Calça que vai até os joelhos. Século XVIII
CUT STEEL: Jóia de filigrana que se tomou moda no final tio século XVIII em substituição dos diamantes.
CUT-OUTS: Expressão criada nos anos 60 para designar atractivos recortes em vestidos de noite, calças ou tops (ilust. 19).
CUTAWAY: (ing.) Casaca. Fim do século XIX, início do século XX.
DECOTE À BARCO: Decote que desenha uma linha ligeiramente curva de ombro a ombro e que, portanto, dispensa qualquer colarinho (ilust. 9).
DECOTE CASCATA: Decote com corte direito e alças muito estreitas, cujo tecido em excesso cai na parte central formando piegas (ilust.. 48).
DECOTE DE SARI: Decote drapeado inspirado no sari indiano (vestido composto por um pano comprido e largo que se enrola no corpo), deixando um dos ombros a descoberto.
DECOTE DIANA: Decote assimetricamente cortado, ficando os ombros a descoberto. Surgiu na segunda metade do século XIX, sendo actualizado nos anos 30 por E. Schiaparelli e nos anos 50 por madame Grès. Tornou-se novamente popular em finais dos anos 70 e meados dos anos 90 (ilust. 20).
DECOTE EM “U”: Decote que recorda a leira “U”, com alças largas.
DECOTE SABRINA: Decote direito e alto, inspirado no vestuário que Audrcy Hepburn usava no filme Sabrina (1954) (ilust. 38).
DERRIÈRE: Em francês, «traseiro». Técnica que consiste em realçar as nádegas através do vestuário > anquinhas > (.Cul-de-Paris).
DESFILES: Passagens de moda que ocorrem duas vezes por ano nos centros de moda como Paris, Londres, Milão e Nova Iorque, nas quais os costureiros (em Janeiro e Julho) e os estilistas (em Março e Outubro) apresentam as suas novas colecções.
DOMINÓ: Traje feminino de disfarce carnavalesco, composto de capa larga com capuz - Século XVI.
DOUBLEFACE: 1. Tecido com os dois lados de materiais ou padrões diferentes, podendo ambos serem usados como lado de fora. 2. Casacos ou sobretudos reversíveis que surgiram nos anos 20, sendo um dos lados de gabardina e o outro de pelo de camelo.
DOUBLET: (ing.) Gibão acolchoado e justo usado em cima da camisa. Século XVI.
DUCHESSE: Cetim brilhante de alta qualidade elaborado com seda natural, viscose ou acetato.
DUFFLE-COAT: Sobretudo curto e informal com capuz e botões de madeira. Surgiu como parte do uniforme dos marinheiros britânicos, sendo então a três quartos e cor de camelo. Depois da segunda guerra mundial, tornou-se um, sobretudo azul escuro pelo joelho e integrou-se no vestuário feminino e infantil. O seu nome refere-se ao tecido grosso de lã chamado duffle, mas hoje é fabricado a partir de outros materiais, como o loden.
ÉPAULETTE: Galão ou ombreira que confere ao vestuário um toque milhar. Destinava-se originalmente a evitar que as armas colocadas ao ombro escorregassem, mas depois passou a indicar a patente. As épaulettes surgiram na moda feminina somente no final da década de 1930.
ESCARPINS: Sapatos abertos sobre o peito do pé, sem presilhas, cordões ou costuras. A aluna do salto varia segundo o modelo. Trata-se de um tipo de sapatos de senhora bastante divulgado desde os anos 20.
ESPINHADO: Padrão de tecido formado por desenhos em forma de espinha que mudam de direcção segundo a largura do tecido. Os fios de cor diferente acentuam o contraste.
ESTILETE: Salto de sapato bastante alto e muito estreito.
ESTILO CAMUFLAGEM: Tendência que propõe roupa estampada no estilo dos uniformes camuflados. Nos anos 60 e 70, alcançou o auge entre as correntes alternativas, sendo recuperado, anos 90, pelos seguidores do movimento hip-hop.
ESTILO CAN-CAN: Saias parecidas com crinolinas, geralmente adornadas com rendas, inspiradas nas que eram usadas pelas bailarinas de can-can.
ESTILO CARMEN: Modelos inspirados nos vestidos de flamenco, justos pela cintura, mas que incorporam um folho amplo e vaporoso até aos joelhos. Além disso, apresentam um decote pronunciado coberto de folhos ou rendas que deixa os ombros a descoberto (decote Carmen). foi muito popular por volta de 1977 na moda (folclórica).
ESTILO CIGANO: Estilo que se insere no > estilo folclórico da época de 1976/77, embora seja possível encontrar alguns dos seus elementos já no século XIX. Inspira-se nos trajes tradicionais dos ciganos: saias de folhos ou pregas, blusas atadas acima do umbigo ou com decote Carmen e numerosas jóias.
ESTILO COLONIAL: Estilo Safari
ESTILO COSSACO: Tendência inspirada no vestuario tradicional dos cossacos: golas altas, bainhas adornadas com pele e botões de madeira (ilust. 32).
ESTILO COURRÉGES: Tendência criada pelo costureiro parisiense André Courreges e que alcançou grande celebridade entre 1965 e 1970. As suas fontes de inspiração foram a > op art e as viagens espaciais.
ESTILO DE GUARDA: Estilo austero composto por trajes semelhantes a uniformes militares.
ESTILO DEAUVILLE: Designação usada para o estilo marinheiro.
ESTILO DISCO: Roupa que surge nos anos 70 para usar nas discotecas, fortemente influenciada pela película “Febre de Sábado a Noite”, com |ohn Travolta. Caracteriza-se sobretudo pelos materiais brilhantes, como tecidos ele eleilo metálico, lurex e lantejoulas. Esta tendência ressurgiu durante os anos 90 no > estilo rétro.
ESTILO FOLCLÓRICO: Tendência que reúne num estilo novo elementos de trajes regionais típicos de todo o mundo; tornou-se popular em 1976 pela mão de Yves Saint Laurent, surgindo novamente nos anos 90 na chamada moda étnica.
ESTILO GARÇONNE: Moda sóbria de aspecto masculino que surgiu nos anos 20, adotando o nome da heroína do romance La Garçonne, de Victor Margueritte. Na época, foi sinonimo de emancipação, lendo como características o smoking, o paletó e a jaqueta.
ESTILO IMPÉRIO: Moda que se impôs durante a época de Napoleão Bonaparte (1804-1814). Caracterizava-se por vestidos e sobretudos folgados e de corte direito apertados abaixo do busto. É um estilo que ressurge periodicamente.
ESTILO INFORMAL: Um estilo que se opõe ao vestuário de executivo, embora nao seja necessariamente mais economico. Esta tendência baseia-se na combinação correcta de peças soltas, evitando-se os modelos estereotipados.
ESTILO JIVAGO: Estilo Lara
ESTILO LARA: Tendência baseada no estilo cossaco, inspirada no vestuário do filme Dr. Jivago.
ESTILO LINGERIE: Vestuário inspirado na roupa interior, bastante em voga nos anos 90 (Studio Versace).
ESTILO MAO: Forma de vestir inspirada na indumentária dos trabalhadores chineses durante a época de Mao Tsé-Tung. Compõe-se de casacos compridos de gola alta e fechados com botões simples, também usados pelas mulheres como fato de calça. No final dos anos 60, esteve em voga cm Inglaterra durante um unto período.
ESTILO MARINHEIRO: Vestuário desportivo e de lazer, sobretudo em tons azul e branco, lendo surgiu por volta de 1880. Inspira-se na roupa dos marinheiros e nos uniformes dos oficiais da marinha, sendo disso exemplo os blazers azul-escuros, os botões dourados, as calças brancas e os bonés de pala.
ESTILO MILITAR: Estilo de vestuário nas cores verde-cinza e verde-azeitona, para homem e mulher, inspirado nos uniformes militares.
ESTILO NEOEDUARDINO: Tendência que, no início cios anos 50, tentou recuperar a correcção do vestuário masculino que imperara no estilo eduardiano, em finais do século XIX.Os fatos consistiam em casacos bastante fechados com abotuadura simples, colete, calças de corte estreito, chapéu de feltro, alfinete de gravata e lenço de bolso.
ESTILO RÉTRO: Recuperação de tendências passadas, com modificações mais ou menos profundas.
ESTILO ROMÂNTICO: Estilo de vestuário dos anos 60 e 70 com elementos folclóricos, como folhos, vestidos de algodão amplos e compridos ou corpetes.
ESTILO RÚSTICO: Roupa informal, com grande tradição na Grã-Bretanha, adaptada pela alta costura nos anos 70; são características deste estilo as peças de lã, sobretudo de tweed, frequentemente com os tradicionais padrões axadrezados escoceses ou Príncipe de Gales.
ESTILO SAFARI: Estilo colonial: vestuário desportivo que surgiu em meados dos anos 60, inspirado na roupa militar usada nas regiões tropicais. Caracteriza-se por tecidos leves mas resistentes, sendo as cores predominantes o bege, o castanho e o caqui; as peças apresentam bolsos com pala e, frequentemente, ombreiras com presilhaa para galões.
ESTILO SMOKING: Tendência marcada pela recuperação do smoking, também para o dia-a-dia e para senhoras. Actualmente, as calças têm galões de cetim e o casaco de smoking é combinado com tops de várias cores ou pullovers de caxemira, como vemos por exemplo, em Versace e Paco Rabanne.
ESTILO TOP LESS: Moda para senhora apresentada em 1964 pelo estilista Riidi Gcrnreich, que pretendia dispensar o soutien. Esta tendência influenciou as colecções de banho, como demonstra o aparecimento do monoquini no início dos anos 70. A proposta de Gernreích foi recuperada pelo estilo transparente.
ESTILO TRANSPARENTE: Roupa elaborada total ou parcialmente com tecidos transparentes, deixando ver o corpo ou a roupa interior.
ESTILO TROPICAL: Vestidos e saias justos na cintura, alargando à altura dos joelhos - Estilo folclórico e Estilo Carmen.
ESTILO UNIVERSITÁRIO: Roupa desportiva mas elegante inspirada no vestuário usado pelas universitárias nore-americanas, que se caracteriza por camisas, vestidos abotoados até ao cimo, com colarinho branco, saias plissadas, blazers e conjuntos. Esta tendência foi introduzida na moda européia em princípios da década de 50, sendo conhecida também como estilo clássico - Clean look.
ESTILO VAMP: Roupa que geralmente deixa os ombros descobertos, embora também possam ter mangas ou folhos.
ESTILO VINTAGE: Tendência romantica, caracterizada por peças que parecem saídas de uma feira de roupa em segunda mão, como bolsas com franjas ou lenços com rendas ao estilo antigo.
ESTOLA: Espécie de xale de grandes dimensões ou cachecol de pele.
ETIQUETA: Nome registrado, sob o qual é vendida uma colecção.
FACE - À- MAIN: (fr.) Par de óculos com cabo dobrável, muito em moda no século XIX.
FANCY: 1. Flanela espessa e áspera dos dois lados. 2. Estampado com motivos entrelaçados de pequenas dimensões.
FANCY-CORD: Bombazina com diferentes tipos de caneladuras: largas e estreitas, abertas e fechadas, etc.
FARTHINGALE: (ing.) Saia-balão com estrutura de aros de osso de baleia ou madeira - Séculos XVI e XVII.
FATO CHANEL: Fato de tweed fil-a-fil que, apesar de ser liso e de corte ligeiramente rectangular, se revela muito elegante. Foi concebido em 1945 por Coco Chanel e tornou-se de imediato um clássico.
FATO DE COSTUREIRA: Distinto do tailleur, trata-se de um fato com um casaco de corte semelhante ao paletó.
FAVORIS: (fr.) Costeletas suíças; feitio de barba cobrindo os dois lados do rosto, das orelhas ao queixo, usado em diversas épocas.
FAVORITES: (fr.) Cachos de cabelo que caíam sobre a testa feminina. Século XVII.
FECHO DE VELCRO: Fecho composto de duas partes com diferentes texturas que aderem uma à outra ouse separam simplesmente pressionando ou puxando-as.
FEDORA: Chapéu de feltro cujo nome foi inspirado numa peça teatral de 1882 da autoria do dramaturgo francês Victorien Sardou (ilust.22).
FEZ: Gorro vermelho em feltro, popular no Oriente, sobretudo na Turquia. O masculino tem um pingente preto, o feminino tem um pompom dourado e é ornamentado com pérolas.
FÍBULA: (do lat. fibula) Broche dos gregos e romanos que serve para prender as vestes drapeadas.
FICHU: (fr.) Lenço ou xale usado para cobrir os grandes decotes dos séculos XVIII e XIX.
FIL-À-FIL: Padrão baseado na alternãncia de fios de urdidura e fios de trama claros e escuros, como, por exemplo, branco com preto, cinzento ou castanho.
FILET: (fr.) Termo para rede de cabelo. Idade Média Românica.
FIO DE CHENILLE: Fio de urdidura cujas fibras estão separadas por fios soltos, conseguindo-se assim um efeito semelhante ao veludo. Utiliza-se em tecidos de turco, veludo, bombazina ou tapetes.
FISHTAIL: Cauda ou prolongamento assimétrico da bainha posterior.
FLAMMÉ: Tecido com fios retorcidos que apresenta grande espessura em alguns pontos.
FLANELA: Denominação geral para tecidos ásperos de algodão, lã ou viscose, com uma ou duas faces.
FLIP- FLOPS: Sandálias rasas com tiras entre o dedo grande e o segundo dedo do pé, tendo geralmente sola de borracha.
FLORES LIBERTY: Estampado clássico com um padrão de pequenas flores produzido pela casa Liberty, de Londres.
FONTANGE: (fr.) Adorno de penteado feminino de babados altos engomados. Fim do reinado de Luís XVI.
FORREAU: Vestido justo sem gola, de corte direito e geralmente pelo joelho. Pode ser decote oval ou horizontal, embora também exista em versão decotada com alças para vestidos de noite. Surgiu em 1918, tornando-se popular nos anos 20. Foi também conhecido nos anos 60 como vestido de Jackie-O, voltando a verificar-se um revivalismo do seu uso nos anos 90 (ilust. 21).
FOXTROTE: (ing.) Ritmo de música dos anos 20.
FRANZIDOS: Pequenas pregas regulares dispostas de forma geométrica, normalmente elaboradas com pespontos e elásticos. São muito comuns nos trajes folclóricos.
FRENCH CUFFS: Punhos duplos.
FRENCH KNICKERS: Calções folgados e em geral enfeitados com rendas. Foram criados por Janet Reger no final dos anos 60 a partir de modelos históricos. Combinam bem com um top.
FRENCB POCKET: Bolso oblíquo em calças ou saias que se abre na costura lateral.
FRÍGIO: Chapéu de feltro macio.
FROCKCOAT: Sobrecasaca que na época 1998/1999 surgiu em numerosas colecções como parte essencial do fato de calça.
FROU-FROU: Som crepitante dos saiotes que se obtém com tecidos como a seda e o tafetá. Foi muito apreciado em finais do século XIX e teve o seu maior êxito nos vestidos de can-can entre 1885-1900. Hoje são conhecidos por este nome os adornos de folhos e laços.
GABARDINA BURBERRY: Impermeável fechado até ao cimo com uma pequena gola e com a ourela de botões tapada. Esta peça é produzida com o tecido do mesmo nome, criado e patenteado por Thomas Burberry, e que se reconhece pelo forro de lã removível, com um característico padrão aos quadrados creme, branco e vermelho.
GALÃO: Debrum não muito grosso para ornamentar ourelas, bolsos, rachas, etc.
GALLICAE: Botas fechadas, usadas pelos romanos
GALOCHE: (fr.) Calçado de borracha usado por cima dos sapatos para preservá-los da umidade.
GIRLIE LOOK: Tendência popular entre as adolescentes dos anos 90 que, seguindo o exemplo das Spice Girls, pretendem evidenciar o girlpower. Caracteriza-se por vestidos juvenis, mas sexy, em > estilo transparente ou > lingerie, combinados com botas militares e tranças.
GODET: É uma «prega falsa» composta por um pedaço de tecido aplicado que dá às saias maior roda.
GOLA DE MARINHEIRO: Gola de enrolar com fecho de correr (ilust. 40).
GOLA HALTER, Flyback, Freeback, Neckholder: Vestido ou top com alças que se unem na nuca, deixando as costas e os ombros a descoberto (ilust. 24).
GOWN: (ing.) Beca.
GUARDA-SOL: Sombrinha pequena adornada, combinando com as roupas das damas no século XIX. É bem mais antiga do que o guarda-chuva. Os gregos e romanos a herdaram dos orientais. Foi adotada pela Igreja sob a forma do baldaquim.
HAVELOCK: Sobretudo de homem sem mangas e com uma capa até às ancas. Surgiu em meados do século XIX, sendo também usado por mulheres. Uma versão mais luxuosa, com a ourela dos botões tapada e Jorro e lapelas de seda, foi mais tarde também popular como sobretudo de noite para homem. O corte surge novamente desde os anos 70 nos casacos desportivos, já com mangas e capa mais curta.
HENNIN: (fr.) Termo para adorno cônico de cabeça. Idade Média Gótica.
HIMATION: (gr.) Mantô de lã de grandes dimensões, em geral usado pelos filósofos e pelas mulheres quando saíam às ruas.
HÍP HUGGERS: Calças e saias justas de cós baixo, mostrando o umbigo, com loock hipppy.
HIP SKIRT: Saia com a cintura bastante baixa assentando na anca, geralmente com elástico no cós.
HOMBURG: (al.) Formato de chapéu usado depois de 1870.
HOUPPELANDE: (fr.) Termo para beca, capa ou jaqueta bem amplas masculinas ou femininas. Idade Média Gótica.
HOT-PANTS: Calções extremamente justos e curtos, que mal chegam a cobrir as nádegas. Surgiram no início dos anos 70 e, confeccionados em seda ou lurex, usaram-se tambem como roupa para sair à noite (ilust. 2S).
INCRUSTAÇÃO: Técnica que, ao contrário da aplicação, insere no tecido fragmentos de outros materiais, como renda, pele ou têxteis brilhantes.
INFORMALS: Estampado de formas abstractas, por exemplo, linhas brancas desenhadas informalmente sobre fundo vermelho. É usado, entre outros, por Missoni e Calvin Klein.
IRISÉ: Brilho dos tecidos semelhante ao da madrepérola.
JABOT: Enfeite de renda ou folhos no peitilho de blusas ou vestidos. Originalmente era um adorno do vestuário para homens, tendo surgido no final do século XIX na moda feminina e permanecendo até ao final dos anos 50; modificado, tornou-se novamente actual em 1980.
JEANS: O alemão Levi Strauss criou por volta de 1850 umas calças resistentes para os pesquisadores de ouro norte-americanos, sendo esta peça de vestuário considerada hoje de uso diário tanto para homens como mulheres. Embora a princípio fossem calças de trabalho, nos anos 30 começaram a usar-se no tempo de lazer. Depois da Segunda Guerra Mundial, os jeans invadiram a Europa, passando a ser as calças preferidas dos jovens nos anos 50 e, a partir da segunda metade dos anos 60, peças imprescindíveis em qualquer guarda-roupa. Hoje, os clássicos blue jeans são fabricados em todas as cores e modelos imagináveis.
JERSEY: 1. Designação genérica para várias peças de malha: o jersey é particularmente elástico, não se desgasta com facilidade e tem um toque macio a lã. Após a inglesa Lillie Langry, «Jersey Lily», ter criado, em 1879, um fato em jersey de lã, o material impôs-se na produção de vestuário. Foi utilizado na alta costura por Coco Chanel desde 1916/1917; 2. Camisola desportiva justa.
JUNGLE LOOK: Vestuário de estilo militar ou rasta que se foi impondo rapidamente no início dos anos 90 a par da tendência musical homônima.
JUPE CULOTTE: Saia-calça.
JUSTAUCORPS: (fr.) Vestimenta masculina que acompanha as formas do corpo sem apertá-lo, comprida até os joelhos, de mangas largas, com muitos botões. Surgiu durante o reinado de Luís XIV.
KALASYRIS: Manta usada no antigo Egito por homens e mulheres.
KAUNAKES: Saia de peles, usada na Mesopotâmia.
KILT: Saia de pregas com padrão de quadrados escocês, com uma parte de frente lisa e fechada de lado com um grande allinete-de-ama ou correias de pele. O kilt é o símbolo do traje nacional escocês, que outrora era enrolado à cintura e preso com alfinetes e um cinturão de pele (ilust. 30).
KITTEN HEELS: Salto de sabrina
KLAPHE: (eg.) Pano usado para cobrir a cabeça.
KNICKERS: Calças com pernas largas apanhadas abaixo do joelho.
KOTZE: Capa de lã grossa a tres quartos e em forma de sino, com gola e ourelas de pequenos botões. É proveniente do vestuário folclórico da região dos Alpes.
LACERNA: Capa romana de tecido fino.
LAMÊ: Tecido composto por fios metalizados (dourados ou prateados).
LANTEJOULAS: Adornos de plástico brilhante que se cosem na roupa. Quando são de maior tamanho denominam-se pailletes, existindo tecidos que já as trazem cosidas de fábrica.
LAVALLIÈRE: Gravata de laço larga com tom as pontas caídas, denominada em honra da duquesa de Lavalliére, amante de Luis XIV. Teve grande aceitação nos meios boemios e artísticos nos finais do século XIX e ressurgiu em meados do século XX.
LEGGINGS: Peça de roupa para as pernas de material elástico, estilo meia calça, sem pés. Desde os anos 80 que ocupa um lugar privilegiado na moda feminina, estando disponível em diferentes cores e padrões.
LENÇO ARAFAT: Lenço palestiniano: Lenço de cabeça (kefiye) quadrado e com um padrão geométrico que se dobra em triângulo; popularizado nos anos 70 e 80 por Yasser Arafat, fundador da Organização de Libertação da Palestina, e adotado na Europa como lenço de pescoço ou xaile.
LENÇO DE PESCOÇO: Lenço pequeno alado ao pescoço, em voga na moda juvenil dos anos 50, surgindo novamente em finais dos anos 80.
LIBERTY: 1. Empresa inglesa de tecidos e confecção. A sua criação mais famosa é o tecido > millefleurs com um padrão de florzinhas; 2. Denominação de tecidos muito brilhantes de seda ou rayon que se utilizam para confeccionar fatos e forros.
LIGAS: Elásticos com que se prendem as meias a uma cinta ou a um corpete.
LIGNE COROLLE: New Look
LINGERIE: Denominação geral para roupa de noite e roupa interior delicada.
LINHA A: Linha que em 1955 foi lançada por Christian Dior, cujas criações, de ombros estreitos, cintura baixa e saia muito ampla, recordam a letra A. Uma versão mais discreta da linha A foi recuperada na alta costura no Inverno de 1998 / 1999, entre outros, por Chanel.
LINHA H: Christian Dior lançou esta célebre linha em I954/1955, baseada em cortes do gênero .- linha princesa, ligeiramente cintados, com saias caídas e realçadas por um cinto ou uma echarpe, corpo justo e ancas estreitas.
LINHA I: Linha extremamente justa criada cm 1954-1955 por Balenciaga.
LINHA LÁPIS: Linha criada por Christian em 1948 e concebida para acentuar a silhueta feminina. O seu nome deriva de uma saia que realça as ancas e cuja forma, que se estreita progressivamente até a bainha, recorda um lápis. Apresenta com freqüência uma - abertura Dior.
LINHA PRINCESA: Vestidos ou sobretudos de corte transversal, sem costura na cintura, embora cintados graças a costuras longitudinais. Este padrão foi criado em 1863 por Charles Frederick Worth, voltando a estar na moda em 1900, nos anos 30 e entre 1955 e 1965.
LINHA SINO: Corte largo e confortável para sobretudos de cintura alta. No caso dos vestidos e saias, trata-se de peças e corte semicircular justas nas ancas e que caem em forma de sino, com frequência sublinhada com godets.
LINHA TRAPÉZIO: Corte de sobretudos e vestidos com ombros estreitos, cintura alta ou pouco realçada e bastante ampla, que surgiu durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1958, Yves Saint Laurent apresentou a sua primeira coleção segundo esta linha, que continuou a estar na moda durante os anos 60.
LINHA TUBO: Tendência que dá primazia a uma silhueta direita e alongada, mas obtida através de roupas confortáveis de corte natural.
LINHA TWIST: Silhueta de ombros estreitos e saia moderadamente pregueada, que apenas se abre com o movimento.
LINHA Y: Linha apresentada por Christian Dior na época 1955/1956 que recorda a forma dessa letra: saias estreitas ou vestidas com grandes lapelas ou outros decotes em forma de V muito aberta.
LIQUETTE: Camisa-jaqueta com cortes redondos dos lados.
LIRIPIPE: Termo para a ponta do capuz, usada também para drapear o capuz em forma de turbante - Idade Média Gótica.
LODEN: Tecido de lã ou mistura de lã com sarja ou tafetá, muito utilizado em capas e sobretudos ou trajes regionais. As cores mais comuns são o verde, o cinzento e o castanho.
LORGNON: (fr.) Sinônimo de binocle, com uma haste única na lateral para segurar.
LORICA: Couraça romana.
LOUP: (fr.) Meia-máscara, moda na França no século XVI, sobretudo para sair à rua, usada também como coquetterie nas intrigas de amor. Após o século XVI, seu uso restringiu-se ao Carnaval.
LUMBERJACK: Casaco curto pela altura tias ancas fechado até ao pescoço, com punhos e cintura justos e frequentemente de malha. De corte semelhante ao do blusão, usa-se folgado, mas nao muito largo. A origem do lumberjack é a roupa de trabalho dos lenhadores norte-americanos, embora depois tenha sido adotado no vestuário militar. A partir dos anos 30, este padrão é usado em casacos desportivos.
LUREX: Material de brilho metalizado desenvolvido nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.
LYCRA: Fibra sintética de grande elasticidade.
MAILLOT: Fato de banho clássico elaborado com malha de stretch.
MANCHERON: Manga sobreposta ou japonesa que pode ver-se em casacos, pullovers e vestidos, mal tapando os ombros.
MANCHON: (fr.) Regalo feito de pêlo usado para proteger as mãos do frio. Século XVIII (para homens e mulheres da classe alta) e século XIX (só para mulheres).
MANEQUIM: I. Figurino de uma mostra; 2. Mulher atraente, normalmente bastante jovem, que exibe a nova moda desfilando numa passerelle. Também denominada modelo.
MANGA ARMANI: Manga de canhão que se compõe de dois tecidos de cor diferente.
MANGA ASA DE MORCEGO: Manga muito ampla a partir da cava estreitando-se até ao punho (ilust. 23).
MANGA DE BALÃO: Manga extremamente larga que é apanhada no punho. Apareceu por volta de 1890 e foi muito utilizada por Nina Ricci (ilust. 6).
MANGA DE QUIMONO: Manga unida ao corpo da peça de vestuário formando um ângulo reto. Foi introduzida na Europa por ocasião do aparecimento do > vestido da Reforma.
MANGA DÓLMAN: Manga ampla com costuras pespontadas muito metida no corpo do traje. Tem origem, provavelmente, no vestuário tradicional turco. Em 1968, Emanuel Ungaro criou uma variante desta manga, com formato angular por baixo do braço, a qual passou a ser designada pelo nome do próprio estilista.
MANGA GÍGOT: Manga típica da imagem masculina bem-comportada; na parte superior do braço, manga fofa, ampla até ao cotovelo e estreitada até ao pulso, rematando num punho.
MANGA RAGLAN: Manga cuja parte superior forma também o ombro da peça de vestuário; ou seja, a manga sobe em diagonal desde a axila até ao pescoço (ilust. 37).
MANOLOS: Sapato sexy para senhora criado por Manolo Bíalinik, “o rei dos sapatos”.
MANTILHA: Tipo de xale usado com as crinolinas de 1850.
MARINIÈRE: Corte inspirado nas camisas dos marinheiros; também se aplica esta designação às golas do mesmo estilo.
MARY JANES: Sapatos com tira numa fivela sobre o peito do pé e com salto, muito populares nos anos 20, 70 e 90. Inicialmente, eram sapatos rasos para crianças.
MAXI: Na continuidade da moda mini e midi surgem por volta de 1970 este conceito que se refere a peças que chegam até aos tornozelos. Em muitos casos, sobretudos maxi são combinados com hot - pants ou mini-saias.
MIDI: Peças com bainha pela altura da perna, tapando o joelho, diferenciando-se da roupa mini e maxi; embora tal designação já não se use, este comprimento impôs-se a partir de 1973 em saias, vestidos e sobretudos.
MILLEFLEURS: Padrão clássico com florzinhas, que se usa geralmente em tecidos de algodão. Também se conhece pelo nome do seu principal produtor, a casa Lybert, de Londres.
MINAUDIÈRE: Pequena bolsa feita de metal para sair à noite. O primeiro modelo foi apresentado por Cartier em 1900. Hoje, adornada com strass e pedraria, é usada com ou sem corrente para colocar ao ombro.
MINI: Comprimento da bainha dos vestidos e saias que cobrem ao máximo a coxa, sendo a distância mínima até o joelho de 10 centímetros. Considera-se que a mãe do estilo mini foi a britânica Mary Quant, que em 1959 apresentou uma linha completa destas peças curtas. André Courrèges introduziu este estilo na alta costura em 1964/1965. A moda mini conheceu o seu auge na segunda metade dos anos 60.
MIRANDA-PUMPS: Sapatos de plataforma e tacão alto que devem o seu nome à atriz sul-americana dos anos 40 Carmen Miranda. Estiveram na moda no final dos anos 60 e regressaram nos anos 90 após o sucesso do filme Evita.
MITRA: Ornato de cabeça; chapéu alto e pontudo dos antigos persas; coifa dos bispos e do papa.
MOCASSINS DE BORLAS: Mocassins decorados com borlas.
MOCASSINS: Sapatos rasos de pele macia e decorados com franjas ou bordados na pala, originalmente usados pelos índios norte-americanos. São fabricados de uma só peça e sem sola extra. A partir dos anos 30, foram incorporados na moda masculina e feminina como sapatos com sola de borracha.
MODA OP-ART: Tendência surgida nos anos 60 que se inspira na op-art. Caracteriza-se por motivos abstratos com formas geométricas e fortes contrastes cromáticos, especialmente entre o preto e o branco – estilo Courrèges.
MODELO: Designação atual para manequim, principalmente se fizer trabalhos de fotografia (modelo fotográfica).
MODELO EXCLUSIVO: Vestido à medida e feito à mão em tecido de boa qualidade segundo o desenho original de um costureiro.
MOIRÉ: Tecido cujo padrão de brilho mate apresenta ondulações ou sugere os veios da madeira. Era produzido antigamente a partir da seda, mas hoje também se usa o acetato. O moiré é sobretudo utilizado na confecção de vestidos de noite e fatos de cerimónia.
MONÓCULO: (fr.) Vidro ocular único, adotado de preferência pelos oficiais e diplomatas da alta sociedade até a Primeira Guerra Mundial.
MONOQUINÍ: 1. Fato de banho sem soutien que se enquadra no > estilo top less; 2. Fato de banho de uma peça, que dá a impressão de ser um biquini, dada a ausência de uma quantidade considerável de tecido entre a parte de cima e a parte de baixo.
MOONBOOTS: Botas de astronauta.
MOUCHE: (fr.) Pequeno motivo preto colado no rosto. Séculos XVII e XVIII.
MOUCHOIR: (fr.) Lenço enfeitado com renda, primeiramente usado pelos italianos no século XIV. Virou moda depois na França e na Alemanha. Perdeu sua característica estética após o hábito vulgar de se moucher, assoar-se.
MOUFLES: (fr.) Luvas primitivas em forma de saco (sem dedos), usadas para trabalhar no campo no tempo frio - Idade Média.
MUSSELINA: Tecido delicado de lã ou algodão urdido com tafetá; denominado a partir da cidade de Mosul, no atual Iraque.
NECK-BAG: Pequena bolsa que se pendura ao pescoço através de uma alça comprida. Foi criada por Tom Ford para Gucci.
NECKHOLDER: Gola halter
NEGLIGÉ: 1. Roupão de vestir pela manhã ou por em casa confortável mas elegante; 2. Roupa ligeira de estilo similar à lingerie de qualidade.
NEW LOOK: Ligne Coralie: linha criada em 1947 por Christian Dior e que trouxe reconhecimento mundial a este estilista francês. Tratava-se de um estilo marcadamente feminino e exuberante, com ombros estreitos e arredondados, peito realçado, cintura fina (muitas vezes, usando cintas) e saias amplas em forma de sino caindo até à barriga das pernas.
NICKY: Designação dada à felpa tecida e aos pullovers elaborados com este material, muito em voga nos anos 50 e 60.
NO-BRA-BRA: Soutien de nylon não reforçado, apresentado ao mercado em 1963 pelo estilista norte-americano Rudi Gernreich. Permitia que os seios conservassem a sua forma arredondada natural, não os pressionando para que se tornassem pontiagudos.
NYLON: Fibra sintética de poliamida patenteada nos Estados Unidos em 1937. Surgiu no mercado europeu depois da Segunda Guerra Mundial, onde a princípio se usou sobretudo para fabricar meias de senhora e roupa interior.
OMBRELLE: (fr.) Pára-sol pequeno e dobrável, usado para proteger-se dos raios solares em 1815.
OMBRO AMERICANO: Cava em diagonal, que descobre amplamente os ombros (ilust. 2).
OMBRO PAGODE: Obtido pelo exagero da forma dos ombros através de chumaços, rendas, tecido franzido, etc. E. Schiaparelli inspirou-se na forma dos pagodes asiáticos para lançar esta moda em 1933 (ilust. 34).
ORGANDÍ: Tecido de algodão delicado e transparente, habitualmente em cores pastel. Hoje também se fabrica a partir de fibra sintética.
ORGANZA: Tecido rígido semelhante ao organdi, igualmente delicado e fino. Inicialmente produzido com seda, hoje também se encontra em fibra sintética.
ORIGAMI: Técnica japonesa de dobrar papel que tem inspirado estilistas na elaboração das suas colecções.
OVER/UNDER LOOK: Combinação sem regras de peças simples, como vestidos compridos sobre calças justas.
OVERKNEE: Meia subida acima do joelho.
OVERSET: Combinação de casaco e > jersey, que, ao contrário do > twinset, não são da mesma cor, nem confeccionados com o mesmo material.
OVERSIZE LOOK: Vestuário usado num tamanho bastante acima do apropriado; em voga nos anos 80, regressou no final dos anos 90 graças a estilistas como Gaultier.
PADRÃO PAÍSLEY: Motivo estampado que lembra uma folha de palmeira meio enrolada.
PAILLETTE: (fr.) Pequena lâmina de metal ou vidro para bordar.
PALLA: Capa feminina romana, menor que a toga masculina, como um xale retangular.
PALETÓ: Casaco de corte transversal que apresenta abotoadura simples ou dupla, lapelas e bolsos com pala à altura da cintura.
PALLIUM: Grande capa retangular romana e bizantina.
PALUDAMENTUM: Grande capa semicircular romana, bizantina e românica, também usada pelo clero na atualidade.
PANIER: (fr.) Anquinha - Fim do século XVIII.
PANIER À COUDE: (fr.) Anquinhas - As partes laterais, com dobradiças, podiam ser levantadas e seguradas com os cotovelos ao se passar em lugares estreitos ou sentar. Século XVIII.
PANT- COAT: Sobretudo ou casaco que se usa combinado com a calça.
PANTIES: Meias de tecido elástico que chegam à cintura.
PANTY-HOSE: Meia-calça com cuequinha incorporada que, depois de rotas as meias, pode continuar a usar-se de forma independente. Surgiu nos Estados Unidos.
PARALLELO: Casaco ou pullover de malha horizontal, pelo que as mangas e os cós são tecidos não cosidos; esteve muito em voga nos anos 50.
PARCA: Casaco comprido e confortável, em geral de algodão resistente, com forro (que normalmente se pode retirar), grandes bolsos, cinto e capuz. A parca foi inicialmente concebida como impermeável para as tropas, como indica a sua cor mais comum, o verde-escuro. Nos anos 70, porém, tornou-se moda entre os jovens como peça de uso diário.
PASHMINA: Mistura de caxemira e seda, macia e leve, utilizada sobretudo em xailes e mantas. Donatella Versace recuperou este material para os seus vestidos de noite da época 1989/1999.
PASSAMANARIA: Denominação geral paia borlas, laços e outros adornos têxteis para vestuário e mobiliário. Kra uma componente indispensável nos modelos de Coco Chanel.
PASSERELLE, PASSARELA: Espécie de palco estreito e comprido no qual as manequins (hoje chamadas modelos) desfilam e apresentam as novas colecções de alta costura ou pronto-a-vestir.
PÉ-DE-GALO: Padrão de motivos pequenos com duas ou mais cores (normalmente preto e branco) com base no quadrado. Diferencia-se do padrão pepita pelos pequenos prolongamentos nos ângulos que unem as figuras.
PATCHWORK: Tecido formado por retalhos de cores e padrões diferentes, recorrendo-se por vezes à pele. também se designam assim os tecidos com este tipo de estampado. Embora se use principalmente para confeccionar mantas e cortinas, o patchwork entrou no mundo da moda nos anos 70 no âmbito do > estilo cigano.
PEA-JACKET: Sobretudo curto com duas filas de botões que Yves Saint Laurent criou inspirando-se no look marinheiro.
PEEK~A-BOO: Brinco que adorna não só o lóbulo, mas toda a parte exterior da orelha.
PELERINE: (Do lat. peregrinus, estrangeiro) Capa sem mangas usada a princípio pelos peregrinos, em épocas variadas.
PÊLO DE CAMELO: Tecido leve de lã elaborado a partir da penugem de camelo. São muito apreciados os sobretudos confeccionados com este material.
PENDANT: Brinco comprido que se usa com uma tira de metal, pele ou seda. Criado em linhas sóbrias por Roben Lee Morris nos anos 80, foi novamente posto em voga por Gucci.
PENNY LOAFER: Mocassins rasos, muito populares entre os universitários, apresentando uma abertura numa costura sobre o peito do pé. O seu nome faz referência à moeda de um penny que cabia nessa abertura e que chegaria, antigamente, para um estudante comprar um bilhete de autocarro ou fazer um telefonema.
PÊNULA : Capa semicircular com capuz romana e bizantina.
PEPLO: Vestuário das mulheres dóricas na Grécia antiga, usado por baixo do himation.
PEPITA: Padrão de tecido com minúsculos quadrados que desenham linhas em diagonal, na maior parte dos casos jogando com o contraste cromático: por exemplo, branco sobre preto ou azul sobre branco.
PEREGRINA: Sobretudo com uma esclavina nos ombros semelhante a uma capa - Havelock.
PERNA FRANCESA: Corte superior muito cavado em modelos de roupa interior e fatos de banho, parecendo tornar a perna mais comprida.
PETASO: Chapéu de aba dos gregos.
PETTICOAT: Saiote tufado, amplo e consistente, adornado com folhos, que era usado, nos anos 50 e inícios dos anos 60, por baixo de saias que caíam em forma de sino (ilust. 35).
PILEUS: Chapéu pontudo romano.
PILL-BOX: (ing.) Chapéu pequeno - Anos 60.
PILOS: (gr.) Chapéu ou gorro pontudo dos gregos.
PINCE-NEZ: (fr.) Óculos sem hastes ou cabo, usado para corrigir vista cansada e miopia.
PIQUE: Tecido de algodão com padrão em relevo, geralmente em forma de favo ou quadrícula.
PLISSADO: Pregas no tecido, que podem ser diferente largura e disposição.
POLKADOT: Padrão de tecido com grandes manchas dispostas umas diante das outras formando uma fila. O nome deve-se ao criador de moda alemão Heinz Oestergaard.
POLO: Camisa desportiva e de lazer confeccionada em malha, normalmente de manga curta, com dois ou três botões e colarinho elástico.
POLONAISE: (fr.) Termo para drapeado lateral da sobre-saia - Século XVIII.
PONPADOUR: Malinha de mão em forma de bolsa de tecido, assim denominada em honra da marquesa de Pompadour.
PONCHO: Manto sem mangas e com uma abertura na parte central para a cabeça, inspirado na indumentária tradicional dos índios da América Latina.
POULAINES: (fr.) Sapatos pontudos - Idade Média Gótica.
POURPOINT: (fr.) Gibão - Época Barroca.
PREGA DE CASULA: Prega pespontada que se prolonga sobre os ombros e que, ao mesmo tempo em que os alarga, esconde a costura da cava - Casula.
PREGAS DE GELOSIA: Pregas transversais que recordam as gelosias de uma janela (ilust. 26).
PREMÍÈRE: Principal costureira responsável pelo corte de padrões num salão de alta costura e que supervisiona os trabalhos de costura.
PRÊT-À-PORTER: Moda juvenil e vanguardista, em contraste com os modelos exclusivos e feitos à medida da > alta costura. A moda do «pronto-a-vestir» surgiu graças à influência dos jovens estilistas dos anos 60, que se afastaram das tendências impostas pelos grandes costureiros. Hoje, é, sobretudo o prêt-à-porter que marca as diretrizes a seguir na moda.
PRONTO-A-VESTIR: Prêt-à-porter
PSCHENT: (eg.) Coroa usada no antigo Egito pelos faraós.
PULÔVER: Suéter tricotado do gênero esportivo, usada na atualidade.
PULLUNDER: Pullover sem gola nem mangas.
PYJAMA: (jap.) Pijama, usado na atualidade.
QUADRADOS MADRAS: Padrão de quadrados grandes e multicoloridos.
QUADRADOS PRÍNCIPE DE GALES: Estampado formado por grandes quadrados em tons suaves e cores harmoniosas. Embora tradicionalmente se use em fatos, hoje também se vê em vestidos e saias compridas.
QUADRADOS VICHY: Estampado que se baseia no contraste cromático, normalmente entre duas cores, em tecidos de algodão (ilust. 46).
QUEPE: Boné militar - Século XX.
QUIMONO: Elemento fundamental da vestimenta japonesa, cujas mangas são cortadas numa só peça com o resto do molde. No começo do século XX, o costureiro Paul Poiret introduziu na moda feminina européia esse feitio agradável.
QUÍTON OU CHITÃO: Túnica curta dos antigos gregos usada pelos jovens, no campo, ou pelos pobres.
RAGLÃ: Sobretudo cuja manga e ombro estão cortados numa só peça. Pelo seu caráter confortável, é usado até hoje.
RAYON: Designação atribuída, desde o início dos anos 50 até meados dos anos 70, aos fios de viscose.
READY-TO-WEAR: Designação anglo-americana para a confecção de luxo dos estilistas.
REDINGOTE: Sobretudo cintado ou casaco comprido, amplo no cair, aparentando a forma de um sino. Costuma apresentar gola de smoking e pode ser usado com ou sem cinto.
REGALO: Abafo de forma cilíndrica, elaborado em pele ou tecido, servindo para proteger as mãos do frio.
RENDA DE CHANTILLY: Luxuosa renda de bilros preta elaborada com tule, frequentemente decorada com motivos florais de inspiração barroca e rococó.
REVERSÍVEL: 1. Tecido com um lado brilhante e outro mate; 2. Peças de vestuário, como casacos ou sobretudos, que podem ser usados de ambos os lados.
RIDICULE: (fr.) Pequena bolsa de alça fina comprida, usada no princípio do século XIX.
RIO-SLIP: Cueca com perna francesa cuja cintura tem a forma de V e deixa o umbigo a descoberto.
RIVIÈRE: Pulseira estreita com pequenas contas móveis.
RUFO OU FRAISE: (fr.) Gola circular de babados engomados. Século XVII.
SABRINAS: Sapatos de senhora planos e de recorte amplo, com ou sem laço em redor dos tornozelos. São parecidas com as sapatílhas de ballet, excetuando a sola, apropriada para andar na rua. Estiveram na moda nos anos 50, sobretudo por influência dos filmes de Audrey Hepburn, e tambem nos anos 80.
SAGUM: Capa retangular de tecido grosso, romana e bizantina.
SAHARIENNE: Casaco de senhora de > estilo safari, geralmente com cinto e bolsos de fole (ilust. 39).
SAIA CRUZADA: Saia até aos joelhos cujo tecido se sobrepõe na parte da frente, sendo habitualmente fechada na cintura.
SAIA DE BAILARINA: Saia curta e muito ampla feita de tule. frequentemente com rendas e folhos. Madonna e Cindy Lauper costumavam usá-la nos anos 80.
SAIA DE BALÃO: Saia ampla cujo tecido é franzido na bainha esteve em voga até 1958 nos vestidos de cocktail, sendo recuperada nos finais dos anos 80 e, de novo, nos finais dos anos 90, como expoente máximo do - estilo rétro.
SAIA EM CÚPULA: Saia direita, ligeiramente ampla, cujas pinças nas ancas conferem um formato semelhante a uma cúpula.
SAIA GUARDA-CHUVA: Saia que à semelhança dos guarda-chuvas é formada por doze ou mais retalhos.
SAIA PORTEFEUILLE: Saia de corte angular, geralmente com grandes bolsos e abotoada de lado.
SAIA TRAVADA: Saia comprida criada por Paul Poiret e que apresentava um bordado em pele ou uma faixa de adorno abaixo do joelho ou na bainha, de maneira que só permitia dar pequenos passos. Para evitar rasgar a saia, as mulheres usavam tiras de tecido que prendiam as pernas e impediam que se afastassem demasiado uma da outra.
SALTO DE SABRINA: Salto amplo e baixo, cuja designação deriva dos sapatos que Audrev Hepburn usava no filme Sabrina (1954), de Billy Wilder.
SANDÁLIAS DE GLADIADOR: Sandálias de sola rasa e correias estreitas, assemelhando-se ao calçado dos gladiadores da antiga Roma.
SANDÁLIAS DE PESCADOR: Sandálias simples de pele, rasas e com correias; são muito populares entre os adeptos do look ecológico.
SAPATO BELGRAVE: Sapato aberto que é atado sobre o peito do pé. Foi popularizado em 1870 e sempre inspirou os estilistas; por exemplo, mais recentemente, John Galliano para Dior.
SAPATOS COM SOLA DE PLATAFORMA: Sapatos com sola e saltos extremamente grossos, muito em voga nos anos 70 e nos finais dos anos 90.
SAPATOS DE SMOKING: Sapato de verniz preto com salto médio e um laço no peito do pé.
SÁRI: Vestimenta de mulher hindu drapeada no corpo e na cabeça por tecido retangular de 5 metros de comprimento.
SARONG: Saia composta por um pano que se enrola em volta das ancas, como é típico na Indonésia e na Malásia.
SAROUEL: Calças amplas até ao joelho, em forma de saia, mas que mais abaixo se tornam justas ou são abotoadas. Este modelo baseia-se nas calças masculinas do Próximo Oriente.
SAUTOIR: Embora inicialmente designasse qualquer colar comprido, hoje refere-se aos colares com mais de um metro. Era o adorno preferido de Coco Chanel.
SEDA: Fio delicado que se extrai do casulo do bicho-da-seda e, por extensão, o tecido elaborado com esse material; crê-se que a seda é conhecida na China desde 3000 A.C.
SERAFINO: T-shirt sem gola e fechada com botões.
SHAKES: Calças sem costuras laterais nem traseiras, cuja parte anterior é cosida à posterior.
SHANTI: (eg.) Tanga curta usada no Egito, presa por um cinto.
SHANTUNG: Seda selvagem de superfície irregular e mosqueada, sendo por isso menos brilhante.
SHATUSH: Lã muito suave que se obtém do pêlo da cabra-montês dos Himalaias. Note-se, porém, que o comércio relativo a este animal é proibido pela lei de proteção das espécies em perigo. Os tecidos de shatush são tão pouco encorpados que se consegue fazê-los passar através de anel.
SHOPPER: Bolsa grande com asas cuja forma recorda um saco de compras.
SHOULDER-PADS: Chumaços, muito em voga nos anos 80.
SINDON: (eg.) Tipo de pareô feminino preso por uma alça no ombro, usado no Egito.
SKORT: Peça de roupa com forma entre a saia e os shorts, parecendo de frente uma mini-saia cruzada.
SLACKS: Calças com cair da perna a direito e com dobras.
SLINGS: Sapatos rasos, muíto abertos e sem atacadores que se colocam com grande facilidade.
SLINKY LOOK: Tendência em que os vestidos, de tecidos vaporosos, se cingiam ao corpo para destacar a silhueta. Esteve na moda no início dos anos 70, numa revivescência do estilo dos anos 30.
SLIT LOOK: Tendência de principios dos anos 70, em que se combinavam saias maxi ou midi, abotoadas até à coxa, com hot-pants ou mini-saias.
SLOUCH HAT: Chapéu de aba pequena e flexível que Greta Garbo costumava usar nos anos 30. Voltou a estar na moda na década de 70, mas elaborado em crochê, e depois no início dos anos 90 como acessório hip-hop, usado em veludo para um look mais excêntrico.
SMOKING: (ing.) Vestimenta masculina para festa, com lapela de cetim, usada na atualidade.
SNEAKERS: Embora inicialmente fossem sapatos de duas cores em lona e borracha usados pelos jovens universitários, hoje esta designação aplica-se a qualquer tipo de calçado desportivo.
SOBREPOSIÇÕES: Estilo de vestuário dos anos 90 em que são usadas várias peças de roupa sobrepostas.
SOCAS: Sapatos com sola grossa de madeira ou cortiça e uma pala de pele ou material sintético. Estiveram na moda nos anos 60 e 70, tendo regressado em força nos finais dos anos 90.
SOCCUS: Chinelo romano.
SOLA DE BORRACHA RUGOSA: Sola grossa de borracha resistente que surgiu nos anos 20 para os sapatos de golfe. A partir de 1936, alargou-se ao calçado desportivo em geral e, posteriormente, ao calçado de rua.
SOLEA: Sandália comum romana.
SOMBRERO: (esp.) Chapéu de abas largas.
SOUTIEN BANDEAU: Soutien sem alças com a forma de uma faixa larga sobre o peito.
SOUTIEN TRIANGULAR: Soutien muito leve sem aros nem adornos, cujas taças têm a forma de triângulo.
SPECTATOR PUMPS: Sapatos de senhora que recuperam o modelo de duas cores usado pelos espectadores masculinos nas corridas de cavalos.
SPENCER: Casaco bastante justo que mal chega à cintura.
SPORTSWEAR: Denominação genética que se aplica ao vestuário desportivo, confortável e informal para o dia-a-dia e também para os tempos livres.
STEINKIRK: (ing.) Gravata tipo xale comprido, com um laço no queixo. Século XVII.
STEP SHORTS: Peça que combina hot-pants e mini-saia.
STILETTO: Estilete
STOLA: Túnica com mangas usada pelas matronas romanas e bizantinas.
STOMACHER: (ing.) Peça ou parte rígida do corpete ricamente ornamentada na frente, partindo de um decote baixo. Séculos XVI e XVII.
STRASS: Vidro plumbífero muito refractivo que é usado como adorno em vez de pedras preciosas.
STRETCH: Tecido fabricado com material elástico que, em consequência do desenvolvimento das fibras sintéticas, começou a usar-se a partir da Segunda Guerra Mundial.
STRING: Tanga cuja parte de trás é formada por uma tira estreita, de maneira que não transparece quando usada por baixo de calças e saias de tecidos delicados.
STROPHIUM: Faixa tipo corpete de couro macio, usada pelos romanos e romanas nos esportes.
SWEATER: Pullover de malha com gola alta, inspirado na roupa dos marinheiros. No inicio dos anos 40, as pin-ups usavam sweaters justos sobre um tipo de soutien que, segundo um modelo de Howard Hughes, dava aos seios uma forma pontiaguda.
SWEATSHIRT: Peça confortável de algodão, forrada, com corte amplo, manga comprida e gola redonda. Inicialmente fazia parte do fato de jogging, mas desde o início dos anos 80 generalizou-se o seu uso no dia-a-dia.
SWINGER: Sobretudo em forma de sino, com mangas e ombros estreitos, não chegando aos joelhos. É uma variante da linha A.
TAFETÁ: Tecido liso e rígido de seda ou fibra sintética, frequentemente com efeito furta-cor ou changeant.
TAILLEUR: Diferente do fato de costureira, trata-se de um fato com casaco de corte que acompanha a cintura (no uso corrente da língua francesa, todos os fatos de senhora recebem a designação de tailleur).
TAILCOAT: (ing.) Fraque.
TALARIS DALMATICA: Sobretúnica tipo poncho, usada sobre a dalmática bizantina.
TANGA: Cueca ou fato de banho de pequenas dimensões; é composta por duas peças de tecido triangulares unidas lateralmente com tiras ou fios.
TANK SUIT: Fato de banho desportivo, sem grande decote e com alças.
TARTAN: Padrão de quadrados escoceses. Designação também aplicada a mantas de lã com estes motivos tradicionais.
TECIDO CAUTERIZADO: Designação genérica para tecidos mistos em que uma das libras componentes é eliminada por acção de um líquido corrosivo, dando origem a desenhos. Um exemplo deste tipo de tecido é o veludo devore.
TECIDOS DE MALHA: Materiais têxteis cujos fios se entrelaçam formando uma malha.
TECIDOS ÉTNICOS: Tecidos e padrões que se inspiram no folclore tribal.
TEDDY: Peça única, ampla e cintada, com pernas curtas, alças estreitas e. normalmente, rendas nas bainhas. Pode usar-se como roupa interior ou como alternativa sexy ao body.
TIARA: Adorno semicircular para colocar no cabelo e que é ornamentado com pérolas, strass ou pedras preciosas (ilust.44).
TOGA: Pano amplo e drapeado que cai pelas costas por cima do ombro esquerdo e que se leva de novo a este passando pela frente do corpo. Era a indumentária característica dos antigos romanos.
TOGA PRAETEXTA VIRILIS: Toga de lã branca dos patrícios.
TOGA PULLA: Toga escura. Romana.
TOILE: Tecido delicado de seda artificial, usado sobretudo para blusas e roupa branca.
TOP: Na moda feminina, todas as variantes de T-shirt curta com ou sem alças (ilust. 15).
TOP DE ARNÊS: Peça fechada e sem mangas, muito usado em pele, piqué ou shantung.
TOPPER: Casaco curto e de corte direito com ombros caídos e orlas contíguas formando um ângulo recto (abertura topper).
TOQUE: Chapéu rígido sem aba, geralmente raso. É decorado dobrando a copa e acrescentando plumas, fiadas de pérolas ou um véu.
TORSOLET: Corpete que chega até ao início das ancas.
TRICORNE: (fr.) Chapéu de três bicos do século XVIII.
TÚNICA TALARIS: Túnica manicata, romana, com mangas estreitas.
T-STRAP-PUMP: Sapatos cujas tiras desenham um T sobre o peito do pé.
TUBE-TOP: Top em forma de tubo e sem alças.
TULE: Tecido de renda ou rede fina.
TÚNICA: Traje comprido, simples e de corte direito, inspirado na indumentária da Roma antiga. Pode apresentar apenas cavas muito pronunciadas ou também mangas.
TURBANTE: Faixa de tecido entrelaçada que se enrola à volta da cabeça.
TUTU: Saia curta de tule usada pelas bailarinas. Em 1982, foi usada como mini-saia com folhos de várias cores, ressurgindo no final da mesma década na moda de cocktail.
TWEED: Tecido de lã fil-à-fil ou com motivos de pequenas dimensões, que se elabora a partir de fio mosqueado não muito apertado. Destina-se a sobretudos e fatos, o mais conhecido dos quais é o > fato Chanel.
TWINSET: Conjunto de pullover e casaco de malha, que se combinam através do material, do padrão ou da cor.
TWIST: (ing.) Ritmo de música dos anos 60.
VELOURS: Tecido e pele com uma superfície suave e delicada.
VELUDO: Tecido, geralmente de algodão, composto de fibras visíveis e pontas de fios, e cuja superfície é sedosa e macia.
VERTUGADIN: (fr.) Termo para saias que possuíam um dispositivo de rolo para estufá-las. Século XVII
VESTIDO CAFTANA: Vestido com botões, corte transersal e cair direito, de inspiração oriental.
VESTIDO-CAMISEIRO: Vestido largo cujo corpo recorda as camisas masculinas, ou seja com colarinho de voltar, botões à frente e punho. Embora divulgado como vestido-blusa de Coco Chanel, em cada época tem sido adaptado com êxito à moda do momento.
VESTIDO CHARLESTON: Vestido camiseiro muito em voga nos anos 20. Apresenta alças finas e cintura descaída, ficando a parte superior da saia muitas vezes coberta com um cimo ou uma écharpe.
VESTIDO DA REFORMA: Em consequência da crescente polémica sobre os efeitos nefastos para a saúde do uso dos espartilhos justíssimos e dos vestido pesados, foi criado em 1898 um vestido que não realçava a cintura, com mangas largas e que caía solto desde os ombros. A moda deste tipo de vestido não se manteve muito tempo, mas exerceu grande influência no corte dos modelos futuros.
VESTIDO DE CHÁ: Charles Frederick Worth criou esta peça em 1864 seguindo o modelo do negligé. Nos finais desse século, tornara-se um vestido amplo de > estilo princesa, elaborado com tecido duplo, mangas caídas e parte de frente adornada com folhos. As mulheres usavam esta indumentária elegante e luxuosa para estar em casa e para receber.
VESTIDO DE COCKTAIL: Vestido formal mais curto que o vestido de noite, com altura pela barriga da perna. Apresenta normalmente um decote generoso, mas combinado com um bolero ou outro tipo de casaco curto adquire um look versátil e adequado para diversas ocasiões. Surgiu em finais dos anos 40.
VESTIDO DE TAÇA: Vestido de cocktail que recorda a forma de uma taça de champanhe invertida, justo ao corpo na parte de cima e com uma saia curta e solta. (ilust. 42)
VESTIDO DELFOS: Inspirado no quitão grego (uma espécie de túnica), é um vestido comprido de seda plissada e sem cintura marcada, criado pelo costureiro Mariano Fortuny y Medrazo (1871-1949); os ombros e as mangas são presos com pérolas falsas.
VESTIDO DIREITO: Vestido folgado e sem cintura marcada que cai a partir dos ombros. Este corte apareceu com o vestido da Reforma e foi usado em diversos modelos, nos anos 20, tornando-se novamente moda em meados dos anos 60.
VESTIDO GANDOURA: Vestido em trapézio semelhante à caftana e que apresenta frequentemente pailletes.
VESTIDO MARTHA GRAHAM: Vestido de malha a três quartos com muita roda, assim denominado em honra da grande diva da dança moderna. Armani e Calvin Klein, entre outros, recorreram a este modelo.
VESTIDO TORSO: Vestido simples composto por saia plissada e corpo justo, de modo a salientar a forma do torso.
VESTIDO TUBO: Vestido justo de stretch com corte direito
VISCOSE: Fibra sintética produzida a partir da celulose.
VOILE: Tecido leve e semitransparente.
VOLANT: Adorno em saias e vestidos que normalmente é franzido, caindo solto, no género de folhos.
WESTOVER: Colete tricotado sem mangas que nos anos 20 se usava como parte dos fatos; hoje, veste-se mais habitualmente apenas sobre uma camisa ou um pullover.
WET-I.OOK: Aparência molhada dos materiais muito brilhantes.
WITZSCHOURA: Sobretudo de senhora forrado de pele e debruada nas ourelas com o mesmo material. Chegou à Europa no início do século xix, oriundo da Rússia.
WRAP AROUND: Óculos de armação larga e curva que se ajustam à forma da cabeça. Podem encontrar-se, por exemplo, no catálogo de Chanel. No final dos anos 90, foi um modelo de grande êxito, especialmente em óculos de sol.
WRAP-DRESS: Vestido composto por um tecido que envolve o corpo. É um modelo de Diane de Furstenberg que obteve grande êxito nos anos 70 e está a ter um revivalismo.
ABERTURA DIOR: Pequeno corte reforçado com tecido que Dior criou em 1948 para as saias estreitas da sua linha lápis para facilitar os movimentos.
ACESSÓRIOS: Complementos do vestuário sujeitos aos ditames da moda, como malas, sapatos, cachecóis, jóias, etc.
ACETATO: Fibra sintética à base de celulose, elaborada pela primeira vez em 1864 e produzida em grande escala a partir de 1920.
ACOLCHOADO: Encolhimento de estofo entre duas camadas de material (tecido, pele, etc.), geralmente cosido ou pespontado em forma de losango, muito atual na moda de inverno de 1999/2000; por exemplo, as saias compridas acolchoadas de Gaultier.
AJOUR: Designação genérica para o tecido com pequenas aberturas que imita o bordado. Missoni e Julien MacDonald recorreram ao ajour em 1998 para suas respectivas coleções de inverno.
ALEOUTIENNE: Tecido de seda rígido e brilhante.
ALTA COSTURA: Coleção de criações exclusivas dos grandes estilistas que são apresentadas em cada semestre e se consideram como indicadoras das tendências da moda do momento. Esta designação foi estabelecida por Charles Frederick Worth na segunda metade do século XIX. As capitais da alta costura são paris e Roma (Alta Moda). Com o aparecimento do prêt-à-porter (pronto-a-vestir) nos anos 60 e a influência da moda juvenil, foi diminuindo a importância da alta costura, saindo reforçado o pronto-a-vestir.
ALTA MODA: Expressão italiana que designa a alta costura.
ALTA MODA PRONTA: Expressão ilaliana que designa o prêt-a-porter.
ANORAQUE: Casaco impermeável com origem nos países escandinavos e dotado de capuz, fechos de correr e punhos ou faixas elásticas nas mangas. O anoraque deriva dos gabões pela cintura e o seu uso popularizou-se depois dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936. Hoje encontra-se disponível diversos modelos e materiais impermeáveis.
ANQUINHAS: Armação de aros ou estofo que se prendia sobre as nádegas por baixo do vestido e que se tornou moda no final do século XIX – Cul-de-Paris.
ARABESCO: Motivo bastante usado no folclore, baseado em ornamentos estilizados com a forma de folhas ou espirais.
ARGYLE: Quadrados em forma de diamante que se encadeiam uns nos outros. Usam-se em peças de malha fina, sobretudo meias, mas também em pullovers. O seu nome deriva de uma região do Oeste da Escócia.
ABA: Sobretudo, capa dos hebreus.
AIGRETTE: (fr.) Pena usada na decoração de chapéus e penteados. Século XVIII e 1920.
ALVA: Túnica comprida branca bizantina e medieval românica, usada hoje pelo clero.
ANGUSTI CLAVI: Duas tiras verticais da dalmática.
AUMÔNIÈRE: (fr.) Bolsa usada por homens e mulheres pendurada no cinto. Continha originalmente moedas destinadas aos pobres. Séculos XIV e XV.
BABETTE: (fr.) Bolsa usada por homens e mulheres pendurada no cinto. Continha originalmente moedas destinadas aos pobres. Séculos XIV e XV.
BALDRICK: (ing.) Faixa cruzando o peito para carregar a espada. Séculos XVII e XVIII.
BABUCHAS (Mules): Sapatilhas ou sapatos de rua abertos atrás, mas muito elegantes. São fabricados em camurça ou seda e podem apresentar saltos de tipos diferentes. Hoje, esta designação refere-se a sapatos de Verão em pele ou outros materiais, igualmente abertos atrás e sem fixa de salto.
BABY DOLL: Vestuário de duas peças para dormir, composto por uma partes superior com mangas em balão, que assenta de forma leve e solta, e por umas calcinhas largas. Tornou-se moda em 1956 através do filme baby doll, protagonizado pela atriz Caroll Baker. Em 1957, o estilista Jacques Griffe alongou a parte superior e propôs o conjunto como vestido de dia.
BAGGY PANTS: Calças muito largas e compridas que assentam na anca, deixando ver a roupa inferior. Saão características da moda Techno.
BALCONNET: Soutien de alça amovíveis que permite um decote profundo e eleva o peito; é frequentemente um soutien de meia taça com aros.
BANDANA: Lenço de algodão estampado que se usa em volta do pescoço ou da cabeça. Deriva do lenço de pescoço usado pelos colonos e cowboys norte-americanos, tornando-se popular nos anos 90 como parte do vestuário informal e de estilo western. Também se usa na cabeça como lenço de pirata.
BANGLES: Acessório formado por grande número de pulseiras, inspirado nos adornos tradicionais de algumas tribos africanas; popular na Europa desde inícios do século XX.
BATIK: Técnica de estampado têxtil originária de Java; antes do tingimento, o tecido é enrolado ou então aplica-se cera nas superfícies que não se pode colorir.
BATTLE DRESS: Fato largo inspirado no uniforme dos pilotos da aviação ingleses.
BATTLE JACKET: Casaco curto em estilo militar com bolsos dotados de fecho de correr.
BENGALA: De simples objeto cômodo para o pedestre, passou a ornamento pessoal elegante, testemunhando também um alto grau militar. As senhoras francesas do Rococó a usavam nos jogos de diversão campestre.
BERET BASQUE: (fr.) Boina de feltro escuro usada sobretudo na França, em Portugal e na Espanha. Século XX.
BERMUDAS: Calças justas para homem e mulher que terminam acima do joelho. Desde os anos 50, bermudas estampadas de cores alegres são muito usadas nos Estados Unidos como calções de praia; em meados da década de 60 popularizaram-se em todo o mundo como vestuário de lazer.
BICORNE: (fr.) Chapéu de duas pontas. Início do século XIX.
BLAZER: (ing.) Paletó de tecido escuro com botões de metal, usado na atualidade.
BLIAUD: (fr) Termo para túnica com cinto bizantino. Idade Média Românica.
BLOOMERS: Calças largas, curtas ou pelo tornozelo. Estas últimas são denominadas calças turcas, apresentando uma cintura elástica e faixas que apertam as perneiras. Difundidas em meados do século XIX pela feminista Amélia Bloomer, somente encontraram aceitação na moda infantil e como antiga indumentária para as ciclistas. Nos finais dos anos 70 e princípios dos anos 80, conheceram um breve período de revivalismo – Calças bombachas.
BLUSÃO: Casaco desportivo muito popular a partir dos anos 50 que termina à altura da anca com faixa elástica ou fecho metálico.
BOA: Adorno comprido e estreito para usar ao pescoço, em pele ou penas, cuja forma recorda a serpente com este nome; surgiu na moda européia a partir de 1800.
BOARD-SHORTS: Calções extremamente curtos que realçam a figura e permitem uma total liberdade de movimentos. São adequados para viagens por mar.
BODY: Peça única que pode ser usada como roupa interior ou exterior, composta por uma parte superior e uma cueca geralmente com colchetes ou molas que se apertam na carcela. A parte superior, justa ou larga como uma blusa é hoje usada freqüentemente a descoberto.
BODYSTOCKING: Peça justa de material elástico que cobre todo o corpo. Embora inicialmente fosse usada, sobretudo por bailarinas e manequins, nos anos 70 integrou-se na moda ”disco”. Hoje, tem grande aceitação entre os desportistas.
BOLERO: Casaquinho pela cintura aberto à frente, inspirado no folclore espanhol. Chapéu redondo e pequeno com uma aba levantada.
BOLSA ACORDEÃO: Bolsa clássica que apresenta vários separadores desdobráveis, de modo que lembra um fole de acordeão.
BOLSA BAGUETTE: Bolsa estreita e comprida que se pode levar debaixo do braço como o pão francês com o mesmo nome. Foi criada em 1999 por Karl Lagerfeld para Fendi.
BOLSA KELLY (Kelly-Bag): Bolsa com asa criada nos anos 30 por Hermes e popularizada nos anos 50 por Grace Kelly.
BOLSA CANGURU: Bolso grande, colocado à frente ou ajustado à cintura entre o peito e a cintura, em algumas peças desportivas com corte amplo, como os anoraques ou casacos de esqui.
BOLSO DE PALA: Bolso aberto ou cosido cuja abertura é coberta por uma tira de tecido ornamental.
BOMBER: Casaco de nylon, tipo blusão, que recorda os uniformes militares norte-americanos. É freqüentemente usado pelos skinheads em cor verde—azeitona.
BOO-CUT-PANTS: Calças que alargam ligeiramente a partir do joelho, caindo sobre o sapato. São mais estreitas que as calças boca de sino, mas adequadas também para usar com botas e botins.
BORSALINO: Elegante chapéu de feltro flexível que adquiriu o nome do chapeleiro milanês Giovanni Borsalino. Embora faça parte do vestuário masculino, é também usado por mulheres. Esteve muito em voga até aos anos 30, conhecendo desde então períodos de revivalismo.
BOTAS CHELSEA: Botas pelo tornozelo com elásticos nas zonas laterais em vez de fivelas ou fecho de correr, popularizadas na década de 60 pelos Beatles.
BOTAS DE ASTRONAUTA: Botas volumosas, com algodão ou espuma na parte interior, criadas a partir das botas dos astronautas; surgiram no início dos anos 70, após a chegada do homem à lua.
BOTAS MILITARES: Botas resistentes de altura média, com atacadores e geralmente de cor preta, inspiradas nas botas dos uniformes militares.
BOTINS: Botas pelo tornozelo e fechadas que apresentam grande variedade de formas: com atacadores, com fecho de correr, desportivas, elegantes, com salto de tacão largo ou estilete, etc.
BOXERSHIRT: T-shirt sem mangas, cujas cavas se prolongam de ambos os lados das costas formando um semicírculo e deixando as omoplatas a descoberto.
BRASSIÈRE: Espécie de corpete de malha ou stretch com alças e decote pronunciado; popular na moda feminina desde os anos 70.
BRACCHAE: Calças romanas e bizantinas.
BRAIE: (fr.) Termo antigo para calças presas nos quadris por um cordão (justas para os nobres, largas para a classe inferior). Idade Média Românica.
BRANDENBOURG: (al.)Galão em passamanaria ligando botões gêmeos. Na origem sérvia, usado como abotoadura nos casacos militares no século XVIII.
BULKY: Camisola de malha usada em tamanho maior do que o normal.
BUMSTER: Calça apertada abaixo da cintura, originando assim uma espécie de decote traseiro; divulgada aos anos 90 por Alexander McQueen.
BUSTIER: Espécie de corpete sem alças que chega só à cintura, usado desde os anos 70 como peça de roupa interior ou de vestuário de verão.
BUSTLE: (ing.) Anquinha para aumentar o traseiro. Anos 1875 e 1885.
CACHE-COEUR: Top cruzado de malha inspirado no vestuário de ensaio usado pelas bailarinas.
CAFETÃ: (ar.) Manta longa de mangas largas, usada no Egito e nos países da Arábia atual. Traje dos judeus ortodoxos.
CAIXAS DE SOUTIEN: Moldes de suotien utilizáveis de várias formas para decotes profundos, largos, sem alças ou sem partes laterais.
CALASIR: Túnica longa de tecido fino usada no Egito.
CALCEUS: Sapatos comuns romanos.
CALCEUS PATRICIUS: Calçado de luxo usado pelos romanos patrícios.
CALICULA: Sandália com tiras romana.
CALÇÃO DE PAJEM: Peça pela cintura com corte de perna à direita.
CALÇAS À BOCA DE SINO: Calças pela anca que se impuseram na moda dos anos 70, justas até o joelho e alargando-se a partir daí.
CALÇAS BOMBACHAS: Calças muito ampla a três quartos, cujas pernas se cingem à altura da barriga da perna. Seguem o padrão dos bloomers e impuseram-se nos anos 70 numa versão mais estreita.
CALÇA CAPRI: Calças de senhora, justas pela barriga das pernas, que Emilio Pucci criou nos anos 50 inspirando-se nas calças dos pescadores italianos. apresenta um pequeno corte lateral na bainha, que pode ficar aberto ou fechar-se com botões, fecho de correr, etc.
CALÇAS CENOURA: Calças largas nas ancas, freqüentemente guarnecidas com pregas no cós, estreitando-se ao longo da perna até à altura do tornozelo; o corte esteve muito em voga no início dos anos 80.
CALÇAS CHINESAS: Calças informais de corte direto e fabricadas com tecido resistente, como, por exemplo, gabardina. Apresentam bolsos cruzados na parte da frente e, normalmente, pinças.
CALÇAS CLOCHARD: Calças pelo tornozelo ou a três quartos de cintura ampla e apertada com um cinto.
CALÇAS DE CAQUI: Calças elaboradas com tecido resistente de cor caqui, concebidas como vestuário tropical, em especial uniformes. Atualmente, esta denominação aplica-se também a calças de algodão desta cor.
CALÇAS DE GAÚCHO: Calças de senhora amplas, ligeiramente abalonadas e pela altura da barriga das pernas, que se inspiram no traje dos gaúchos sul-americanos. Estiveram na moda no início dos anos 70.
CALÇAS DE GOLFE: Calças com cintura marcada que se ajustam abaixo do joelho à distância da largura de uma mão. São mais estreitas que os knickers.
CALÇAS DE PESCADOR: Calças largas a três quartos.
CALÇAS DE PINÇAS: Calças com pregas (pinças) cosidas de ambos os lados por baixo do cós. Estiveram na moda nos anos 20 e, posteriormente, continuaram a ser muito apreciadas.
CALÇAS DE PIRATA: Calças justas com cortes laterais abaixo do joelho, um pouco mais abertos do que nas calças.
CALÇAS FUSIFORMES: Calças que se estreitam ao longo da perna e com uma faixa elástica que deverá ser colocada debaixo da sola do pé. Inicialmente eram só utilizadas na prática do esqui, mas tornaram-se populares na moda dos anos 50 como calças de uso quotidiano. Posteriormente, surgiram fugazes tentativas de recuperação no início dos anos 80 e dos anos 90.
CALÇAS JODPHUR: Calças semelhantes às de montar, largas na parte superior da coxa e justas na barriga das pernas, geralmente com aplicação em pele na parte interior da perna. Apareceram no princípio dos anos 20 como adaptação das calças de montar indianas. Desde os anos 70, esta peça, que tem o nome da cidade indiana de Jodphur, é recuperada periodicamente pelos estilistas de moda feminina.
CALÇAS LONGLINE: Calças até a coxa e que se usam como roupa interior.
CALÇAS MANCHESTER: Calças de bombazina canelada (denominada “Manchester” ou “Genovesa”) com pernas largas.
CALÇAS MARLENE DIETRICH: Calças de senhora de corte masculino, com pernas bastante amplas. Foram divulgadas nos anos 30 por Marlene Dietrich, que chegou a usar fatos de homem.
CALÇAS OXFORD: Calças de homem que surgiram em 1920 entre os estudantes universitários de Oxford. Eram calças extraordinariamente compridas para a época, com pernas muito amplas, que se alargavam ligeiramente a partir do joelho. Também era muito apreciado o “kiltie Oxford”, um sapato de pele com franjas e atacadores.
CALÇAS ST. TROPEZ: Calças de cintura descida que deixam o umbigo a descoberto.
CALÇAS TIROLESAS: Calças que se ajustam a altura dos joelhos. Em comparação com os “knickers”, tem um corte mais estreito. Tradicionalmente, quer como parte do traje folclórico ou como calças de excursionista, são confeccionadas em pele. Uma versão modificada desta peça clássica foi integrada no vestuário feminino a partir dos anos 60 (calça de pajem, calças Mozart).
CALÇAS TUBO: Calças justas com perna estreita e a direito.
CALÇÕES DE CICLISTA: Calções de material elástico justos ao corpo e que chegam até ao joelho. Fazem parte do equipamento dos ciclistas profissionais.
CAPA: Abrigo sem mangas, normalmente com aberturas para os braços, guarnecida de capuz e bolsos.
CAPOTE: Casaco amplo e comprido para tempo frio.
CARBATINA: Sandália simples romana.
CARDIGAN: Casaco de malha desportivo para homem e mulher, pelas ancas, sem gola e freqüentemente com decote em V.
CARGO PANTS: Calças de tecido com corte descuidado, dois bolsos traseiros em fole, dois bolsos abertos à frente e cintura com cordão.
CARRY-ALL: Bolsa de grandes dimensões.
CASACO À ZUAVO: Casaco pequeno de senhora, pela cintura, aberto à frente, com mangas de sete oitavos e sem gola; costuma ser adornado com galões. Provém da indumentária tradicional dos Zuavos, um povo berbere da Argélia.
CASACO BORD-À-BORD: Casaco de senhora cujas lapelas não são sobrepostas, ficando lado a lado e sendo seguras com um pregador ou botão duplo.
CASACO CABAN: Casaco abotoado em duas filas, com corte masculino e lapelas grandes, confeccionado com tecido espesso e normalmente monocromático. Gozou de grande popularidade na época dos Beatles; Gucci, pela mão de Tom Ford, propiciou o seu regresso.
CASACO FRANZIDO: Casaco de senhora com ondulações de tecido franzido na cintura.
CASACO PASSE-PARTOUT: Casaco de corte semelhante ao de um bolero, cujos extremos não se tocam, ficando desabotoado ou com fechos assimétricos.
CASAQUE: Blusa pela altura da anca, usada por cima da saia. Esteve em voga nos anos 20 e 30 e voltou a usar-se anos 0. Na segunda metade da década de 1960 conheceu um revivalismo sob a forma de minivestido combinando com calças.
CASULA: Capa inspirada na veste eclesiástica com mesmo nome. É aberta dos lados, sem manga nem gola, apresentando freqüentemente uma prega de casula. Foi moda nos anos 40 como “pullover, casaco ou, sobretudo de corte direito e aberto à frente, assemelhando-se a um colete, visto que não tem mangas.
CATSUIT: Fato justo de lã ou “strech”, cujo nome deriva do musical Cats.
CAUDA: Parte de trás de um manto ou de um vestido que arrasta pelo chão.
CAXEMIRA: Lã macia e leve elaborada a partir do pêlo das cabras de Caxemira; é apreciado, sobretudo o pêlo do abdômen, especialmente fino e delicado.
CETIM: Tecido suave de seda ou algodão com superfície lisa e brilhante.
CHAMARRE: (do it. Simarra) Vestimenta feminina e masculina da Renascença italiana. Continua a ser usada com o nome de simarre (soutane) entre os universitários e magistrados franceses.
CHANGEANT: Tecido cujos fios da urdidura e da trama são de cor diferente, pelo que muda de tonalidade segundo a incidência da luz.
CHAPERON: (fr.) Termo para capuz comum, masculino e feminino. Idade Média.
CHAPÉU CALABRÊS: Inicialmente chapéu de feltro com aba larga e copa mais ou menos pontiaguda. Hoje, são assim designados os chapéus de palha com a mesma forma.
CHAPÉU PILLBOX: Chapéu pequeno sem aba, redondo ou oval, que se prende no cabelo. Foi criado nos anos 30 especialmente para Greta Garbo. Nos anos 60, voltou a estar na moda, sobretudo devido a Jaqueline Kennedy.
CHAPÉU RODA DE CARRO: Chapéu de senhora baixo com uma aba extremamente grande, que esteve em voga por volta de 1910 e novamente nos anos 50.
CHARLESTON: (ing.) Ritmo de música dos anos 20.
CHAUFFE-COEUR: Top com alças de material quente que apresenta um decote redondo acentuado e cobre o tronco, mas deixa a cintura a descoberto. Originariamente, fazia parte do vestuário das bailarinas.
CHAUSSES: (fr.) Meias cortadas em tecido de linho ou lã. Idade Média Românica.
CHEMISE: (fr.) Camisa, roupa de baixo, usada em diversas épocas.
CHEONGSAM: Vestido justo no estilo Suzie Wong, com gola alta, ombros estreitos e abertura lateral.
CHIFFON: Tecido fino e transparente com uma superfície irregular, produzido a partir de seda natural ou fibra sintética.
CHOKER: Um tipo de gargantilha; também designa qualquer colar de veludo ou outro material ajustado ao pescoço.
CINTURA DE VESPA: Cintura muito estreita, normalmente devido ao uso de cintas ou espartilhos.
CLAM-DIGGERS: Calças estreitas inspiradas na moda 50; terminam a meio da barriga da perna ou logo abaixo do joelho.
CLÂMIDE: (do gr. clamys) - Capa pequena dos gregos, presa no ombro direito por uma fíbula, usada pelos jovens, soldados e atletas.
CLAVUS: (lat.) ou tablion (gr.) - Ornamento quadrangular da capa bizantina.
CLEAN-LOOK: Estilo simples que prima pela discrição - Estilo universitário.
CLOCHE: (fr.) Chapéu em forma de sino. Anos 20.
COLAR DE PEDRAS: Colar de grande tamanho composto por elementos redondos e ovais.
COLARINHO CLAUDINE: Colarinho redondo e plano com pontas de tamanho reduzido.
COLARINHO DE MANDARIM: Colarinho chinês, colarinho Nehru: colarinho alto aberto à frente, usado, por exemplo, em peças inspiradas no estilo militar chinês.
COLARINHO DE MOSQUETEIRO: Colarinho grande, geralmente enfeitado com rendas, lembrando os uniformes dos mosqueteiros.
COLARINHO ISABELINO: Colarinho alto derivado dos usados pelos nobres do século XVI, embora em vez das rendas possa ser adornado em penas e fios de lã.
COLARINHO JOHN WAYNE: Colarinho de bicos no estilo western, denominado em honra do célebre ator norte-americano. Consiste numa peça assimétrica sobre o peito que se pode fechar, mas se usa geralmente aberta.
COLARINHO WINDSOR: Colarinho redondo cujas pontas não tendem a unir-se, como nas camisas de homem, mas a afastar-se.
COLEÇÃO: Conjunto de criações que um costureiro ou estilista apresenta para uma época, geralmente durante os desfiles.
COLITAIR: Colar curto que suporta um único diamante, sendo uma combinação da gargantilha e do solitaire.
COLLIER DE CHIEN: Este termo referia-se antigamente a um colar de pérolas com várias voltas do mesmo tamanho que se usava justo ao pescoço; hoje é sinônimo de gargantilha, independentemente do material.
COLOUR BLOCKING: Tecido caracterizado por cores contrastantes e com um aspecto gráfico, que se insere no estilo Courrèges.
COMPRIMENTO DE BAILARINA: Bainha que termina praticamente sobre o tornozelo.
COMPRIMENTO ITALIANO: Comprimento de saia que cobre quase todo o joelho e que antigamente se denominava “ladymini”.
COMPRIMENTO REBRAS: Designação para o comprimento das luvas desde o orifício do polegar ao cós.
COÊMIDA: (gr.) Perneira de metal dos infantes gregos (hoplitas).
COD PIECE: (ing.) Saco, bolsa ornamental acolchoada, que cobria a abertura na frente dos calções. Renascimento e Maneirismo.
COLPOS: (gr.) Blusa formada por dois cintos que encurtam assim um quíton comprido.
CONFECÇÃO: Produção em série de vestuário.
COORDINATES: Peças ou tecidos diferentes que é possível combinar, quer pelo estilo de estampado, quer pelas qualidades têxteis.
CORSAGE: Corpo justo, com freqüência engomado, que deixa os ombros à descoberto, pois não tem mangas nem alças. Pode também fazer parte de um vestido e chega à cintura ou às ancas.
CORSET: Corpete que, apertando os atacadores ou pelo próprio tecido duro, realça o corpo da mulher entre o peito e as ancas.
CORTE EM VIÉS: Técnica introduzida nos anos 20 por Madeleine Vionner que consiste em efetuar no tecido um corte transversal relativamente à direção dos fios.
COSTURA VIENENSE: Costura que parte da cavidade do braço e desenha um arco sobre o peito até à cintura ou até a bainha, de maneira que não é necessário coser pinças nem no peito nem na cintura. Foi criada pelos costureiros de Viena.
COTE HARDIE: (ir.) Termo para jaqueta, sobre-túnica justa, decotada e abotoada na frente, às vezes com mangas destacáveis. Usada pelos soldados, em cores heráldicas. Idade Média Gótica.
CREPE: Tecido amarrotado, com superfície ligeiramente rugosa, formada por fios enrolados sobre si mesmos ou entrelaçados de uma maneira especial.
CREPE GEORGETTE: Crepe suave e ligeiramente transparente, mas pouco maleável.
CREPE-DA-CHINA: Tecido fino e transparente de seda natural ou sintética.
CRINOLINA: Saiote bastante amplo, conferindo ao vestido uma silhueta em forma de cúpula. Originalmente reforçada com crina de cavalo, usaram-se depois aros para conseguir esse efeito. A partir de 1870, a crinolina deixou de estar na moda, surgindo novamente em 1984.
CRYSTAL MESH: Material criado por Daniel Swarovski a partir de pequenos cristais.
CUCULOS: Chapéu romano e bizantino.
CUL-DE-PARIS: Tecido drapeado e tufado em volta das nádegas com ajuda de aros e chumaços. Tornou-se moda em 1785 e foi novamente popularizado no final do século XIX. Dior voltou a usá-lo numa versão modificada.
CULOTE: (fr.) Calça que vai até os joelhos. Século XVIII
CUT STEEL: Jóia de filigrana que se tomou moda no final tio século XVIII em substituição dos diamantes.
CUT-OUTS: Expressão criada nos anos 60 para designar atractivos recortes em vestidos de noite, calças ou tops (ilust. 19).
CUTAWAY: (ing.) Casaca. Fim do século XIX, início do século XX.
DECOTE À BARCO: Decote que desenha uma linha ligeiramente curva de ombro a ombro e que, portanto, dispensa qualquer colarinho (ilust. 9).
DECOTE CASCATA: Decote com corte direito e alças muito estreitas, cujo tecido em excesso cai na parte central formando piegas (ilust.. 48).
DECOTE DE SARI: Decote drapeado inspirado no sari indiano (vestido composto por um pano comprido e largo que se enrola no corpo), deixando um dos ombros a descoberto.
DECOTE DIANA: Decote assimetricamente cortado, ficando os ombros a descoberto. Surgiu na segunda metade do século XIX, sendo actualizado nos anos 30 por E. Schiaparelli e nos anos 50 por madame Grès. Tornou-se novamente popular em finais dos anos 70 e meados dos anos 90 (ilust. 20).
DECOTE EM “U”: Decote que recorda a leira “U”, com alças largas.
DECOTE SABRINA: Decote direito e alto, inspirado no vestuário que Audrcy Hepburn usava no filme Sabrina (1954) (ilust. 38).
DERRIÈRE: Em francês, «traseiro». Técnica que consiste em realçar as nádegas através do vestuário > anquinhas > (.Cul-de-Paris).
DESFILES: Passagens de moda que ocorrem duas vezes por ano nos centros de moda como Paris, Londres, Milão e Nova Iorque, nas quais os costureiros (em Janeiro e Julho) e os estilistas (em Março e Outubro) apresentam as suas novas colecções.
DOMINÓ: Traje feminino de disfarce carnavalesco, composto de capa larga com capuz - Século XVI.
DOUBLEFACE: 1. Tecido com os dois lados de materiais ou padrões diferentes, podendo ambos serem usados como lado de fora. 2. Casacos ou sobretudos reversíveis que surgiram nos anos 20, sendo um dos lados de gabardina e o outro de pelo de camelo.
DOUBLET: (ing.) Gibão acolchoado e justo usado em cima da camisa. Século XVI.
DUCHESSE: Cetim brilhante de alta qualidade elaborado com seda natural, viscose ou acetato.
DUFFLE-COAT: Sobretudo curto e informal com capuz e botões de madeira. Surgiu como parte do uniforme dos marinheiros britânicos, sendo então a três quartos e cor de camelo. Depois da segunda guerra mundial, tornou-se um, sobretudo azul escuro pelo joelho e integrou-se no vestuário feminino e infantil. O seu nome refere-se ao tecido grosso de lã chamado duffle, mas hoje é fabricado a partir de outros materiais, como o loden.
ÉPAULETTE: Galão ou ombreira que confere ao vestuário um toque milhar. Destinava-se originalmente a evitar que as armas colocadas ao ombro escorregassem, mas depois passou a indicar a patente. As épaulettes surgiram na moda feminina somente no final da década de 1930.
ESCARPINS: Sapatos abertos sobre o peito do pé, sem presilhas, cordões ou costuras. A aluna do salto varia segundo o modelo. Trata-se de um tipo de sapatos de senhora bastante divulgado desde os anos 20.
ESPINHADO: Padrão de tecido formado por desenhos em forma de espinha que mudam de direcção segundo a largura do tecido. Os fios de cor diferente acentuam o contraste.
ESTILETE: Salto de sapato bastante alto e muito estreito.
ESTILO CAMUFLAGEM: Tendência que propõe roupa estampada no estilo dos uniformes camuflados. Nos anos 60 e 70, alcançou o auge entre as correntes alternativas, sendo recuperado, anos 90, pelos seguidores do movimento hip-hop.
ESTILO CAN-CAN: Saias parecidas com crinolinas, geralmente adornadas com rendas, inspiradas nas que eram usadas pelas bailarinas de can-can.
ESTILO CARMEN: Modelos inspirados nos vestidos de flamenco, justos pela cintura, mas que incorporam um folho amplo e vaporoso até aos joelhos. Além disso, apresentam um decote pronunciado coberto de folhos ou rendas que deixa os ombros a descoberto (decote Carmen). foi muito popular por volta de 1977 na moda (folclórica).
ESTILO CIGANO: Estilo que se insere no > estilo folclórico da época de 1976/77, embora seja possível encontrar alguns dos seus elementos já no século XIX. Inspira-se nos trajes tradicionais dos ciganos: saias de folhos ou pregas, blusas atadas acima do umbigo ou com decote Carmen e numerosas jóias.
ESTILO COLONIAL: Estilo Safari
ESTILO COSSACO: Tendência inspirada no vestuario tradicional dos cossacos: golas altas, bainhas adornadas com pele e botões de madeira (ilust. 32).
ESTILO COURRÉGES: Tendência criada pelo costureiro parisiense André Courreges e que alcançou grande celebridade entre 1965 e 1970. As suas fontes de inspiração foram a > op art e as viagens espaciais.
ESTILO DE GUARDA: Estilo austero composto por trajes semelhantes a uniformes militares.
ESTILO DEAUVILLE: Designação usada para o estilo marinheiro.
ESTILO DISCO: Roupa que surge nos anos 70 para usar nas discotecas, fortemente influenciada pela película “Febre de Sábado a Noite”, com |ohn Travolta. Caracteriza-se sobretudo pelos materiais brilhantes, como tecidos ele eleilo metálico, lurex e lantejoulas. Esta tendência ressurgiu durante os anos 90 no > estilo rétro.
ESTILO FOLCLÓRICO: Tendência que reúne num estilo novo elementos de trajes regionais típicos de todo o mundo; tornou-se popular em 1976 pela mão de Yves Saint Laurent, surgindo novamente nos anos 90 na chamada moda étnica.
ESTILO GARÇONNE: Moda sóbria de aspecto masculino que surgiu nos anos 20, adotando o nome da heroína do romance La Garçonne, de Victor Margueritte. Na época, foi sinonimo de emancipação, lendo como características o smoking, o paletó e a jaqueta.
ESTILO IMPÉRIO: Moda que se impôs durante a época de Napoleão Bonaparte (1804-1814). Caracterizava-se por vestidos e sobretudos folgados e de corte direito apertados abaixo do busto. É um estilo que ressurge periodicamente.
ESTILO INFORMAL: Um estilo que se opõe ao vestuário de executivo, embora nao seja necessariamente mais economico. Esta tendência baseia-se na combinação correcta de peças soltas, evitando-se os modelos estereotipados.
ESTILO JIVAGO: Estilo Lara
ESTILO LARA: Tendência baseada no estilo cossaco, inspirada no vestuário do filme Dr. Jivago.
ESTILO LINGERIE: Vestuário inspirado na roupa interior, bastante em voga nos anos 90 (Studio Versace).
ESTILO MAO: Forma de vestir inspirada na indumentária dos trabalhadores chineses durante a época de Mao Tsé-Tung. Compõe-se de casacos compridos de gola alta e fechados com botões simples, também usados pelas mulheres como fato de calça. No final dos anos 60, esteve em voga cm Inglaterra durante um unto período.
ESTILO MARINHEIRO: Vestuário desportivo e de lazer, sobretudo em tons azul e branco, lendo surgiu por volta de 1880. Inspira-se na roupa dos marinheiros e nos uniformes dos oficiais da marinha, sendo disso exemplo os blazers azul-escuros, os botões dourados, as calças brancas e os bonés de pala.
ESTILO MILITAR: Estilo de vestuário nas cores verde-cinza e verde-azeitona, para homem e mulher, inspirado nos uniformes militares.
ESTILO NEOEDUARDINO: Tendência que, no início cios anos 50, tentou recuperar a correcção do vestuário masculino que imperara no estilo eduardiano, em finais do século XIX.Os fatos consistiam em casacos bastante fechados com abotuadura simples, colete, calças de corte estreito, chapéu de feltro, alfinete de gravata e lenço de bolso.
ESTILO RÉTRO: Recuperação de tendências passadas, com modificações mais ou menos profundas.
ESTILO ROMÂNTICO: Estilo de vestuário dos anos 60 e 70 com elementos folclóricos, como folhos, vestidos de algodão amplos e compridos ou corpetes.
ESTILO RÚSTICO: Roupa informal, com grande tradição na Grã-Bretanha, adaptada pela alta costura nos anos 70; são características deste estilo as peças de lã, sobretudo de tweed, frequentemente com os tradicionais padrões axadrezados escoceses ou Príncipe de Gales.
ESTILO SAFARI: Estilo colonial: vestuário desportivo que surgiu em meados dos anos 60, inspirado na roupa militar usada nas regiões tropicais. Caracteriza-se por tecidos leves mas resistentes, sendo as cores predominantes o bege, o castanho e o caqui; as peças apresentam bolsos com pala e, frequentemente, ombreiras com presilhaa para galões.
ESTILO SMOKING: Tendência marcada pela recuperação do smoking, também para o dia-a-dia e para senhoras. Actualmente, as calças têm galões de cetim e o casaco de smoking é combinado com tops de várias cores ou pullovers de caxemira, como vemos por exemplo, em Versace e Paco Rabanne.
ESTILO TOP LESS: Moda para senhora apresentada em 1964 pelo estilista Riidi Gcrnreich, que pretendia dispensar o soutien. Esta tendência influenciou as colecções de banho, como demonstra o aparecimento do monoquini no início dos anos 70. A proposta de Gernreích foi recuperada pelo estilo transparente.
ESTILO TRANSPARENTE: Roupa elaborada total ou parcialmente com tecidos transparentes, deixando ver o corpo ou a roupa interior.
ESTILO TROPICAL: Vestidos e saias justos na cintura, alargando à altura dos joelhos - Estilo folclórico e Estilo Carmen.
ESTILO UNIVERSITÁRIO: Roupa desportiva mas elegante inspirada no vestuário usado pelas universitárias nore-americanas, que se caracteriza por camisas, vestidos abotoados até ao cimo, com colarinho branco, saias plissadas, blazers e conjuntos. Esta tendência foi introduzida na moda européia em princípios da década de 50, sendo conhecida também como estilo clássico - Clean look.
ESTILO VAMP: Roupa que geralmente deixa os ombros descobertos, embora também possam ter mangas ou folhos.
ESTILO VINTAGE: Tendência romantica, caracterizada por peças que parecem saídas de uma feira de roupa em segunda mão, como bolsas com franjas ou lenços com rendas ao estilo antigo.
ESTOLA: Espécie de xale de grandes dimensões ou cachecol de pele.
ETIQUETA: Nome registrado, sob o qual é vendida uma colecção.
FACE - À- MAIN: (fr.) Par de óculos com cabo dobrável, muito em moda no século XIX.
FANCY: 1. Flanela espessa e áspera dos dois lados. 2. Estampado com motivos entrelaçados de pequenas dimensões.
FANCY-CORD: Bombazina com diferentes tipos de caneladuras: largas e estreitas, abertas e fechadas, etc.
FARTHINGALE: (ing.) Saia-balão com estrutura de aros de osso de baleia ou madeira - Séculos XVI e XVII.
FATO CHANEL: Fato de tweed fil-a-fil que, apesar de ser liso e de corte ligeiramente rectangular, se revela muito elegante. Foi concebido em 1945 por Coco Chanel e tornou-se de imediato um clássico.
FATO DE COSTUREIRA: Distinto do tailleur, trata-se de um fato com um casaco de corte semelhante ao paletó.
FAVORIS: (fr.) Costeletas suíças; feitio de barba cobrindo os dois lados do rosto, das orelhas ao queixo, usado em diversas épocas.
FAVORITES: (fr.) Cachos de cabelo que caíam sobre a testa feminina. Século XVII.
FECHO DE VELCRO: Fecho composto de duas partes com diferentes texturas que aderem uma à outra ouse separam simplesmente pressionando ou puxando-as.
FEDORA: Chapéu de feltro cujo nome foi inspirado numa peça teatral de 1882 da autoria do dramaturgo francês Victorien Sardou (ilust.22).
FEZ: Gorro vermelho em feltro, popular no Oriente, sobretudo na Turquia. O masculino tem um pingente preto, o feminino tem um pompom dourado e é ornamentado com pérolas.
FÍBULA: (do lat. fibula) Broche dos gregos e romanos que serve para prender as vestes drapeadas.
FICHU: (fr.) Lenço ou xale usado para cobrir os grandes decotes dos séculos XVIII e XIX.
FIL-À-FIL: Padrão baseado na alternãncia de fios de urdidura e fios de trama claros e escuros, como, por exemplo, branco com preto, cinzento ou castanho.
FILET: (fr.) Termo para rede de cabelo. Idade Média Românica.
FIO DE CHENILLE: Fio de urdidura cujas fibras estão separadas por fios soltos, conseguindo-se assim um efeito semelhante ao veludo. Utiliza-se em tecidos de turco, veludo, bombazina ou tapetes.
FISHTAIL: Cauda ou prolongamento assimétrico da bainha posterior.
FLAMMÉ: Tecido com fios retorcidos que apresenta grande espessura em alguns pontos.
FLANELA: Denominação geral para tecidos ásperos de algodão, lã ou viscose, com uma ou duas faces.
FLIP- FLOPS: Sandálias rasas com tiras entre o dedo grande e o segundo dedo do pé, tendo geralmente sola de borracha.
FLORES LIBERTY: Estampado clássico com um padrão de pequenas flores produzido pela casa Liberty, de Londres.
FONTANGE: (fr.) Adorno de penteado feminino de babados altos engomados. Fim do reinado de Luís XVI.
FORREAU: Vestido justo sem gola, de corte direito e geralmente pelo joelho. Pode ser decote oval ou horizontal, embora também exista em versão decotada com alças para vestidos de noite. Surgiu em 1918, tornando-se popular nos anos 20. Foi também conhecido nos anos 60 como vestido de Jackie-O, voltando a verificar-se um revivalismo do seu uso nos anos 90 (ilust. 21).
FOXTROTE: (ing.) Ritmo de música dos anos 20.
FRANZIDOS: Pequenas pregas regulares dispostas de forma geométrica, normalmente elaboradas com pespontos e elásticos. São muito comuns nos trajes folclóricos.
FRENCH CUFFS: Punhos duplos.
FRENCH KNICKERS: Calções folgados e em geral enfeitados com rendas. Foram criados por Janet Reger no final dos anos 60 a partir de modelos históricos. Combinam bem com um top.
FRENCB POCKET: Bolso oblíquo em calças ou saias que se abre na costura lateral.
FRÍGIO: Chapéu de feltro macio.
FROCKCOAT: Sobrecasaca que na época 1998/1999 surgiu em numerosas colecções como parte essencial do fato de calça.
FROU-FROU: Som crepitante dos saiotes que se obtém com tecidos como a seda e o tafetá. Foi muito apreciado em finais do século XIX e teve o seu maior êxito nos vestidos de can-can entre 1885-1900. Hoje são conhecidos por este nome os adornos de folhos e laços.
GABARDINA BURBERRY: Impermeável fechado até ao cimo com uma pequena gola e com a ourela de botões tapada. Esta peça é produzida com o tecido do mesmo nome, criado e patenteado por Thomas Burberry, e que se reconhece pelo forro de lã removível, com um característico padrão aos quadrados creme, branco e vermelho.
GALÃO: Debrum não muito grosso para ornamentar ourelas, bolsos, rachas, etc.
GALLICAE: Botas fechadas, usadas pelos romanos
GALOCHE: (fr.) Calçado de borracha usado por cima dos sapatos para preservá-los da umidade.
GIRLIE LOOK: Tendência popular entre as adolescentes dos anos 90 que, seguindo o exemplo das Spice Girls, pretendem evidenciar o girlpower. Caracteriza-se por vestidos juvenis, mas sexy, em > estilo transparente ou > lingerie, combinados com botas militares e tranças.
GODET: É uma «prega falsa» composta por um pedaço de tecido aplicado que dá às saias maior roda.
GOLA DE MARINHEIRO: Gola de enrolar com fecho de correr (ilust. 40).
GOLA HALTER, Flyback, Freeback, Neckholder: Vestido ou top com alças que se unem na nuca, deixando as costas e os ombros a descoberto (ilust. 24).
GOWN: (ing.) Beca.
GUARDA-SOL: Sombrinha pequena adornada, combinando com as roupas das damas no século XIX. É bem mais antiga do que o guarda-chuva. Os gregos e romanos a herdaram dos orientais. Foi adotada pela Igreja sob a forma do baldaquim.
HAVELOCK: Sobretudo de homem sem mangas e com uma capa até às ancas. Surgiu em meados do século XIX, sendo também usado por mulheres. Uma versão mais luxuosa, com a ourela dos botões tapada e Jorro e lapelas de seda, foi mais tarde também popular como sobretudo de noite para homem. O corte surge novamente desde os anos 70 nos casacos desportivos, já com mangas e capa mais curta.
HENNIN: (fr.) Termo para adorno cônico de cabeça. Idade Média Gótica.
HIMATION: (gr.) Mantô de lã de grandes dimensões, em geral usado pelos filósofos e pelas mulheres quando saíam às ruas.
HÍP HUGGERS: Calças e saias justas de cós baixo, mostrando o umbigo, com loock hipppy.
HIP SKIRT: Saia com a cintura bastante baixa assentando na anca, geralmente com elástico no cós.
HOMBURG: (al.) Formato de chapéu usado depois de 1870.
HOUPPELANDE: (fr.) Termo para beca, capa ou jaqueta bem amplas masculinas ou femininas. Idade Média Gótica.
HOT-PANTS: Calções extremamente justos e curtos, que mal chegam a cobrir as nádegas. Surgiram no início dos anos 70 e, confeccionados em seda ou lurex, usaram-se tambem como roupa para sair à noite (ilust. 2S).
INCRUSTAÇÃO: Técnica que, ao contrário da aplicação, insere no tecido fragmentos de outros materiais, como renda, pele ou têxteis brilhantes.
INFORMALS: Estampado de formas abstractas, por exemplo, linhas brancas desenhadas informalmente sobre fundo vermelho. É usado, entre outros, por Missoni e Calvin Klein.
IRISÉ: Brilho dos tecidos semelhante ao da madrepérola.
JABOT: Enfeite de renda ou folhos no peitilho de blusas ou vestidos. Originalmente era um adorno do vestuário para homens, tendo surgido no final do século XIX na moda feminina e permanecendo até ao final dos anos 50; modificado, tornou-se novamente actual em 1980.
JEANS: O alemão Levi Strauss criou por volta de 1850 umas calças resistentes para os pesquisadores de ouro norte-americanos, sendo esta peça de vestuário considerada hoje de uso diário tanto para homens como mulheres. Embora a princípio fossem calças de trabalho, nos anos 30 começaram a usar-se no tempo de lazer. Depois da Segunda Guerra Mundial, os jeans invadiram a Europa, passando a ser as calças preferidas dos jovens nos anos 50 e, a partir da segunda metade dos anos 60, peças imprescindíveis em qualquer guarda-roupa. Hoje, os clássicos blue jeans são fabricados em todas as cores e modelos imagináveis.
JERSEY: 1. Designação genérica para várias peças de malha: o jersey é particularmente elástico, não se desgasta com facilidade e tem um toque macio a lã. Após a inglesa Lillie Langry, «Jersey Lily», ter criado, em 1879, um fato em jersey de lã, o material impôs-se na produção de vestuário. Foi utilizado na alta costura por Coco Chanel desde 1916/1917; 2. Camisola desportiva justa.
JUNGLE LOOK: Vestuário de estilo militar ou rasta que se foi impondo rapidamente no início dos anos 90 a par da tendência musical homônima.
JUPE CULOTTE: Saia-calça.
JUSTAUCORPS: (fr.) Vestimenta masculina que acompanha as formas do corpo sem apertá-lo, comprida até os joelhos, de mangas largas, com muitos botões. Surgiu durante o reinado de Luís XIV.
KALASYRIS: Manta usada no antigo Egito por homens e mulheres.
KAUNAKES: Saia de peles, usada na Mesopotâmia.
KILT: Saia de pregas com padrão de quadrados escocês, com uma parte de frente lisa e fechada de lado com um grande allinete-de-ama ou correias de pele. O kilt é o símbolo do traje nacional escocês, que outrora era enrolado à cintura e preso com alfinetes e um cinturão de pele (ilust. 30).
KITTEN HEELS: Salto de sabrina
KLAPHE: (eg.) Pano usado para cobrir a cabeça.
KNICKERS: Calças com pernas largas apanhadas abaixo do joelho.
KOTZE: Capa de lã grossa a tres quartos e em forma de sino, com gola e ourelas de pequenos botões. É proveniente do vestuário folclórico da região dos Alpes.
LACERNA: Capa romana de tecido fino.
LAMÊ: Tecido composto por fios metalizados (dourados ou prateados).
LANTEJOULAS: Adornos de plástico brilhante que se cosem na roupa. Quando são de maior tamanho denominam-se pailletes, existindo tecidos que já as trazem cosidas de fábrica.
LAVALLIÈRE: Gravata de laço larga com tom as pontas caídas, denominada em honra da duquesa de Lavalliére, amante de Luis XIV. Teve grande aceitação nos meios boemios e artísticos nos finais do século XIX e ressurgiu em meados do século XX.
LEGGINGS: Peça de roupa para as pernas de material elástico, estilo meia calça, sem pés. Desde os anos 80 que ocupa um lugar privilegiado na moda feminina, estando disponível em diferentes cores e padrões.
LENÇO ARAFAT: Lenço palestiniano: Lenço de cabeça (kefiye) quadrado e com um padrão geométrico que se dobra em triângulo; popularizado nos anos 70 e 80 por Yasser Arafat, fundador da Organização de Libertação da Palestina, e adotado na Europa como lenço de pescoço ou xaile.
LENÇO DE PESCOÇO: Lenço pequeno alado ao pescoço, em voga na moda juvenil dos anos 50, surgindo novamente em finais dos anos 80.
LIBERTY: 1. Empresa inglesa de tecidos e confecção. A sua criação mais famosa é o tecido > millefleurs com um padrão de florzinhas; 2. Denominação de tecidos muito brilhantes de seda ou rayon que se utilizam para confeccionar fatos e forros.
LIGAS: Elásticos com que se prendem as meias a uma cinta ou a um corpete.
LIGNE COROLLE: New Look
LINGERIE: Denominação geral para roupa de noite e roupa interior delicada.
LINHA A: Linha que em 1955 foi lançada por Christian Dior, cujas criações, de ombros estreitos, cintura baixa e saia muito ampla, recordam a letra A. Uma versão mais discreta da linha A foi recuperada na alta costura no Inverno de 1998 / 1999, entre outros, por Chanel.
LINHA H: Christian Dior lançou esta célebre linha em I954/1955, baseada em cortes do gênero .- linha princesa, ligeiramente cintados, com saias caídas e realçadas por um cinto ou uma echarpe, corpo justo e ancas estreitas.
LINHA I: Linha extremamente justa criada cm 1954-1955 por Balenciaga.
LINHA LÁPIS: Linha criada por Christian em 1948 e concebida para acentuar a silhueta feminina. O seu nome deriva de uma saia que realça as ancas e cuja forma, que se estreita progressivamente até a bainha, recorda um lápis. Apresenta com freqüência uma - abertura Dior.
LINHA PRINCESA: Vestidos ou sobretudos de corte transversal, sem costura na cintura, embora cintados graças a costuras longitudinais. Este padrão foi criado em 1863 por Charles Frederick Worth, voltando a estar na moda em 1900, nos anos 30 e entre 1955 e 1965.
LINHA SINO: Corte largo e confortável para sobretudos de cintura alta. No caso dos vestidos e saias, trata-se de peças e corte semicircular justas nas ancas e que caem em forma de sino, com frequência sublinhada com godets.
LINHA TRAPÉZIO: Corte de sobretudos e vestidos com ombros estreitos, cintura alta ou pouco realçada e bastante ampla, que surgiu durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1958, Yves Saint Laurent apresentou a sua primeira coleção segundo esta linha, que continuou a estar na moda durante os anos 60.
LINHA TUBO: Tendência que dá primazia a uma silhueta direita e alongada, mas obtida através de roupas confortáveis de corte natural.
LINHA TWIST: Silhueta de ombros estreitos e saia moderadamente pregueada, que apenas se abre com o movimento.
LINHA Y: Linha apresentada por Christian Dior na época 1955/1956 que recorda a forma dessa letra: saias estreitas ou vestidas com grandes lapelas ou outros decotes em forma de V muito aberta.
LIQUETTE: Camisa-jaqueta com cortes redondos dos lados.
LIRIPIPE: Termo para a ponta do capuz, usada também para drapear o capuz em forma de turbante - Idade Média Gótica.
LODEN: Tecido de lã ou mistura de lã com sarja ou tafetá, muito utilizado em capas e sobretudos ou trajes regionais. As cores mais comuns são o verde, o cinzento e o castanho.
LORGNON: (fr.) Sinônimo de binocle, com uma haste única na lateral para segurar.
LORICA: Couraça romana.
LOUP: (fr.) Meia-máscara, moda na França no século XVI, sobretudo para sair à rua, usada também como coquetterie nas intrigas de amor. Após o século XVI, seu uso restringiu-se ao Carnaval.
LUMBERJACK: Casaco curto pela altura tias ancas fechado até ao pescoço, com punhos e cintura justos e frequentemente de malha. De corte semelhante ao do blusão, usa-se folgado, mas nao muito largo. A origem do lumberjack é a roupa de trabalho dos lenhadores norte-americanos, embora depois tenha sido adotado no vestuário militar. A partir dos anos 30, este padrão é usado em casacos desportivos.
LUREX: Material de brilho metalizado desenvolvido nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.
LYCRA: Fibra sintética de grande elasticidade.
MAILLOT: Fato de banho clássico elaborado com malha de stretch.
MANCHERON: Manga sobreposta ou japonesa que pode ver-se em casacos, pullovers e vestidos, mal tapando os ombros.
MANCHON: (fr.) Regalo feito de pêlo usado para proteger as mãos do frio. Século XVIII (para homens e mulheres da classe alta) e século XIX (só para mulheres).
MANEQUIM: I. Figurino de uma mostra; 2. Mulher atraente, normalmente bastante jovem, que exibe a nova moda desfilando numa passerelle. Também denominada modelo.
MANGA ARMANI: Manga de canhão que se compõe de dois tecidos de cor diferente.
MANGA ASA DE MORCEGO: Manga muito ampla a partir da cava estreitando-se até ao punho (ilust. 23).
MANGA DE BALÃO: Manga extremamente larga que é apanhada no punho. Apareceu por volta de 1890 e foi muito utilizada por Nina Ricci (ilust. 6).
MANGA DE QUIMONO: Manga unida ao corpo da peça de vestuário formando um ângulo reto. Foi introduzida na Europa por ocasião do aparecimento do > vestido da Reforma.
MANGA DÓLMAN: Manga ampla com costuras pespontadas muito metida no corpo do traje. Tem origem, provavelmente, no vestuário tradicional turco. Em 1968, Emanuel Ungaro criou uma variante desta manga, com formato angular por baixo do braço, a qual passou a ser designada pelo nome do próprio estilista.
MANGA GÍGOT: Manga típica da imagem masculina bem-comportada; na parte superior do braço, manga fofa, ampla até ao cotovelo e estreitada até ao pulso, rematando num punho.
MANGA RAGLAN: Manga cuja parte superior forma também o ombro da peça de vestuário; ou seja, a manga sobe em diagonal desde a axila até ao pescoço (ilust. 37).
MANOLOS: Sapato sexy para senhora criado por Manolo Bíalinik, “o rei dos sapatos”.
MANTILHA: Tipo de xale usado com as crinolinas de 1850.
MARINIÈRE: Corte inspirado nas camisas dos marinheiros; também se aplica esta designação às golas do mesmo estilo.
MARY JANES: Sapatos com tira numa fivela sobre o peito do pé e com salto, muito populares nos anos 20, 70 e 90. Inicialmente, eram sapatos rasos para crianças.
MAXI: Na continuidade da moda mini e midi surgem por volta de 1970 este conceito que se refere a peças que chegam até aos tornozelos. Em muitos casos, sobretudos maxi são combinados com hot - pants ou mini-saias.
MIDI: Peças com bainha pela altura da perna, tapando o joelho, diferenciando-se da roupa mini e maxi; embora tal designação já não se use, este comprimento impôs-se a partir de 1973 em saias, vestidos e sobretudos.
MILLEFLEURS: Padrão clássico com florzinhas, que se usa geralmente em tecidos de algodão. Também se conhece pelo nome do seu principal produtor, a casa Lybert, de Londres.
MINAUDIÈRE: Pequena bolsa feita de metal para sair à noite. O primeiro modelo foi apresentado por Cartier em 1900. Hoje, adornada com strass e pedraria, é usada com ou sem corrente para colocar ao ombro.
MINI: Comprimento da bainha dos vestidos e saias que cobrem ao máximo a coxa, sendo a distância mínima até o joelho de 10 centímetros. Considera-se que a mãe do estilo mini foi a britânica Mary Quant, que em 1959 apresentou uma linha completa destas peças curtas. André Courrèges introduziu este estilo na alta costura em 1964/1965. A moda mini conheceu o seu auge na segunda metade dos anos 60.
MIRANDA-PUMPS: Sapatos de plataforma e tacão alto que devem o seu nome à atriz sul-americana dos anos 40 Carmen Miranda. Estiveram na moda no final dos anos 60 e regressaram nos anos 90 após o sucesso do filme Evita.
MITRA: Ornato de cabeça; chapéu alto e pontudo dos antigos persas; coifa dos bispos e do papa.
MOCASSINS DE BORLAS: Mocassins decorados com borlas.
MOCASSINS: Sapatos rasos de pele macia e decorados com franjas ou bordados na pala, originalmente usados pelos índios norte-americanos. São fabricados de uma só peça e sem sola extra. A partir dos anos 30, foram incorporados na moda masculina e feminina como sapatos com sola de borracha.
MODA OP-ART: Tendência surgida nos anos 60 que se inspira na op-art. Caracteriza-se por motivos abstratos com formas geométricas e fortes contrastes cromáticos, especialmente entre o preto e o branco – estilo Courrèges.
MODELO: Designação atual para manequim, principalmente se fizer trabalhos de fotografia (modelo fotográfica).
MODELO EXCLUSIVO: Vestido à medida e feito à mão em tecido de boa qualidade segundo o desenho original de um costureiro.
MOIRÉ: Tecido cujo padrão de brilho mate apresenta ondulações ou sugere os veios da madeira. Era produzido antigamente a partir da seda, mas hoje também se usa o acetato. O moiré é sobretudo utilizado na confecção de vestidos de noite e fatos de cerimónia.
MONÓCULO: (fr.) Vidro ocular único, adotado de preferência pelos oficiais e diplomatas da alta sociedade até a Primeira Guerra Mundial.
MONOQUINÍ: 1. Fato de banho sem soutien que se enquadra no > estilo top less; 2. Fato de banho de uma peça, que dá a impressão de ser um biquini, dada a ausência de uma quantidade considerável de tecido entre a parte de cima e a parte de baixo.
MOONBOOTS: Botas de astronauta.
MOUCHE: (fr.) Pequeno motivo preto colado no rosto. Séculos XVII e XVIII.
MOUCHOIR: (fr.) Lenço enfeitado com renda, primeiramente usado pelos italianos no século XIV. Virou moda depois na França e na Alemanha. Perdeu sua característica estética após o hábito vulgar de se moucher, assoar-se.
MOUFLES: (fr.) Luvas primitivas em forma de saco (sem dedos), usadas para trabalhar no campo no tempo frio - Idade Média.
MUSSELINA: Tecido delicado de lã ou algodão urdido com tafetá; denominado a partir da cidade de Mosul, no atual Iraque.
NECK-BAG: Pequena bolsa que se pendura ao pescoço através de uma alça comprida. Foi criada por Tom Ford para Gucci.
NECKHOLDER: Gola halter
NEGLIGÉ: 1. Roupão de vestir pela manhã ou por em casa confortável mas elegante; 2. Roupa ligeira de estilo similar à lingerie de qualidade.
NEW LOOK: Ligne Coralie: linha criada em 1947 por Christian Dior e que trouxe reconhecimento mundial a este estilista francês. Tratava-se de um estilo marcadamente feminino e exuberante, com ombros estreitos e arredondados, peito realçado, cintura fina (muitas vezes, usando cintas) e saias amplas em forma de sino caindo até à barriga das pernas.
NICKY: Designação dada à felpa tecida e aos pullovers elaborados com este material, muito em voga nos anos 50 e 60.
NO-BRA-BRA: Soutien de nylon não reforçado, apresentado ao mercado em 1963 pelo estilista norte-americano Rudi Gernreich. Permitia que os seios conservassem a sua forma arredondada natural, não os pressionando para que se tornassem pontiagudos.
NYLON: Fibra sintética de poliamida patenteada nos Estados Unidos em 1937. Surgiu no mercado europeu depois da Segunda Guerra Mundial, onde a princípio se usou sobretudo para fabricar meias de senhora e roupa interior.
OMBRELLE: (fr.) Pára-sol pequeno e dobrável, usado para proteger-se dos raios solares em 1815.
OMBRO AMERICANO: Cava em diagonal, que descobre amplamente os ombros (ilust. 2).
OMBRO PAGODE: Obtido pelo exagero da forma dos ombros através de chumaços, rendas, tecido franzido, etc. E. Schiaparelli inspirou-se na forma dos pagodes asiáticos para lançar esta moda em 1933 (ilust. 34).
ORGANDÍ: Tecido de algodão delicado e transparente, habitualmente em cores pastel. Hoje também se fabrica a partir de fibra sintética.
ORGANZA: Tecido rígido semelhante ao organdi, igualmente delicado e fino. Inicialmente produzido com seda, hoje também se encontra em fibra sintética.
ORIGAMI: Técnica japonesa de dobrar papel que tem inspirado estilistas na elaboração das suas colecções.
OVER/UNDER LOOK: Combinação sem regras de peças simples, como vestidos compridos sobre calças justas.
OVERKNEE: Meia subida acima do joelho.
OVERSET: Combinação de casaco e > jersey, que, ao contrário do > twinset, não são da mesma cor, nem confeccionados com o mesmo material.
OVERSIZE LOOK: Vestuário usado num tamanho bastante acima do apropriado; em voga nos anos 80, regressou no final dos anos 90 graças a estilistas como Gaultier.
PADRÃO PAÍSLEY: Motivo estampado que lembra uma folha de palmeira meio enrolada.
PAILLETTE: (fr.) Pequena lâmina de metal ou vidro para bordar.
PALLA: Capa feminina romana, menor que a toga masculina, como um xale retangular.
PALETÓ: Casaco de corte transversal que apresenta abotoadura simples ou dupla, lapelas e bolsos com pala à altura da cintura.
PALLIUM: Grande capa retangular romana e bizantina.
PALUDAMENTUM: Grande capa semicircular romana, bizantina e românica, também usada pelo clero na atualidade.
PANIER: (fr.) Anquinha - Fim do século XVIII.
PANIER À COUDE: (fr.) Anquinhas - As partes laterais, com dobradiças, podiam ser levantadas e seguradas com os cotovelos ao se passar em lugares estreitos ou sentar. Século XVIII.
PANT- COAT: Sobretudo ou casaco que se usa combinado com a calça.
PANTIES: Meias de tecido elástico que chegam à cintura.
PANTY-HOSE: Meia-calça com cuequinha incorporada que, depois de rotas as meias, pode continuar a usar-se de forma independente. Surgiu nos Estados Unidos.
PARALLELO: Casaco ou pullover de malha horizontal, pelo que as mangas e os cós são tecidos não cosidos; esteve muito em voga nos anos 50.
PARCA: Casaco comprido e confortável, em geral de algodão resistente, com forro (que normalmente se pode retirar), grandes bolsos, cinto e capuz. A parca foi inicialmente concebida como impermeável para as tropas, como indica a sua cor mais comum, o verde-escuro. Nos anos 70, porém, tornou-se moda entre os jovens como peça de uso diário.
PASHMINA: Mistura de caxemira e seda, macia e leve, utilizada sobretudo em xailes e mantas. Donatella Versace recuperou este material para os seus vestidos de noite da época 1989/1999.
PASSAMANARIA: Denominação geral paia borlas, laços e outros adornos têxteis para vestuário e mobiliário. Kra uma componente indispensável nos modelos de Coco Chanel.
PASSERELLE, PASSARELA: Espécie de palco estreito e comprido no qual as manequins (hoje chamadas modelos) desfilam e apresentam as novas colecções de alta costura ou pronto-a-vestir.
PÉ-DE-GALO: Padrão de motivos pequenos com duas ou mais cores (normalmente preto e branco) com base no quadrado. Diferencia-se do padrão pepita pelos pequenos prolongamentos nos ângulos que unem as figuras.
PATCHWORK: Tecido formado por retalhos de cores e padrões diferentes, recorrendo-se por vezes à pele. também se designam assim os tecidos com este tipo de estampado. Embora se use principalmente para confeccionar mantas e cortinas, o patchwork entrou no mundo da moda nos anos 70 no âmbito do > estilo cigano.
PEA-JACKET: Sobretudo curto com duas filas de botões que Yves Saint Laurent criou inspirando-se no look marinheiro.
PEEK~A-BOO: Brinco que adorna não só o lóbulo, mas toda a parte exterior da orelha.
PELERINE: (Do lat. peregrinus, estrangeiro) Capa sem mangas usada a princípio pelos peregrinos, em épocas variadas.
PÊLO DE CAMELO: Tecido leve de lã elaborado a partir da penugem de camelo. São muito apreciados os sobretudos confeccionados com este material.
PENDANT: Brinco comprido que se usa com uma tira de metal, pele ou seda. Criado em linhas sóbrias por Roben Lee Morris nos anos 80, foi novamente posto em voga por Gucci.
PENNY LOAFER: Mocassins rasos, muito populares entre os universitários, apresentando uma abertura numa costura sobre o peito do pé. O seu nome faz referência à moeda de um penny que cabia nessa abertura e que chegaria, antigamente, para um estudante comprar um bilhete de autocarro ou fazer um telefonema.
PÊNULA : Capa semicircular com capuz romana e bizantina.
PEPLO: Vestuário das mulheres dóricas na Grécia antiga, usado por baixo do himation.
PEPITA: Padrão de tecido com minúsculos quadrados que desenham linhas em diagonal, na maior parte dos casos jogando com o contraste cromático: por exemplo, branco sobre preto ou azul sobre branco.
PEREGRINA: Sobretudo com uma esclavina nos ombros semelhante a uma capa - Havelock.
PERNA FRANCESA: Corte superior muito cavado em modelos de roupa interior e fatos de banho, parecendo tornar a perna mais comprida.
PETASO: Chapéu de aba dos gregos.
PETTICOAT: Saiote tufado, amplo e consistente, adornado com folhos, que era usado, nos anos 50 e inícios dos anos 60, por baixo de saias que caíam em forma de sino (ilust. 35).
PILEUS: Chapéu pontudo romano.
PILL-BOX: (ing.) Chapéu pequeno - Anos 60.
PILOS: (gr.) Chapéu ou gorro pontudo dos gregos.
PINCE-NEZ: (fr.) Óculos sem hastes ou cabo, usado para corrigir vista cansada e miopia.
PIQUE: Tecido de algodão com padrão em relevo, geralmente em forma de favo ou quadrícula.
PLISSADO: Pregas no tecido, que podem ser diferente largura e disposição.
POLKADOT: Padrão de tecido com grandes manchas dispostas umas diante das outras formando uma fila. O nome deve-se ao criador de moda alemão Heinz Oestergaard.
POLO: Camisa desportiva e de lazer confeccionada em malha, normalmente de manga curta, com dois ou três botões e colarinho elástico.
POLONAISE: (fr.) Termo para drapeado lateral da sobre-saia - Século XVIII.
PONPADOUR: Malinha de mão em forma de bolsa de tecido, assim denominada em honra da marquesa de Pompadour.
PONCHO: Manto sem mangas e com uma abertura na parte central para a cabeça, inspirado na indumentária tradicional dos índios da América Latina.
POULAINES: (fr.) Sapatos pontudos - Idade Média Gótica.
POURPOINT: (fr.) Gibão - Época Barroca.
PREGA DE CASULA: Prega pespontada que se prolonga sobre os ombros e que, ao mesmo tempo em que os alarga, esconde a costura da cava - Casula.
PREGAS DE GELOSIA: Pregas transversais que recordam as gelosias de uma janela (ilust. 26).
PREMÍÈRE: Principal costureira responsável pelo corte de padrões num salão de alta costura e que supervisiona os trabalhos de costura.
PRÊT-À-PORTER: Moda juvenil e vanguardista, em contraste com os modelos exclusivos e feitos à medida da > alta costura. A moda do «pronto-a-vestir» surgiu graças à influência dos jovens estilistas dos anos 60, que se afastaram das tendências impostas pelos grandes costureiros. Hoje, é, sobretudo o prêt-à-porter que marca as diretrizes a seguir na moda.
PRONTO-A-VESTIR: Prêt-à-porter
PSCHENT: (eg.) Coroa usada no antigo Egito pelos faraós.
PULÔVER: Suéter tricotado do gênero esportivo, usada na atualidade.
PULLUNDER: Pullover sem gola nem mangas.
PYJAMA: (jap.) Pijama, usado na atualidade.
QUADRADOS MADRAS: Padrão de quadrados grandes e multicoloridos.
QUADRADOS PRÍNCIPE DE GALES: Estampado formado por grandes quadrados em tons suaves e cores harmoniosas. Embora tradicionalmente se use em fatos, hoje também se vê em vestidos e saias compridas.
QUADRADOS VICHY: Estampado que se baseia no contraste cromático, normalmente entre duas cores, em tecidos de algodão (ilust. 46).
QUEPE: Boné militar - Século XX.
QUIMONO: Elemento fundamental da vestimenta japonesa, cujas mangas são cortadas numa só peça com o resto do molde. No começo do século XX, o costureiro Paul Poiret introduziu na moda feminina européia esse feitio agradável.
QUÍTON OU CHITÃO: Túnica curta dos antigos gregos usada pelos jovens, no campo, ou pelos pobres.
RAGLÃ: Sobretudo cuja manga e ombro estão cortados numa só peça. Pelo seu caráter confortável, é usado até hoje.
RAYON: Designação atribuída, desde o início dos anos 50 até meados dos anos 70, aos fios de viscose.
READY-TO-WEAR: Designação anglo-americana para a confecção de luxo dos estilistas.
REDINGOTE: Sobretudo cintado ou casaco comprido, amplo no cair, aparentando a forma de um sino. Costuma apresentar gola de smoking e pode ser usado com ou sem cinto.
REGALO: Abafo de forma cilíndrica, elaborado em pele ou tecido, servindo para proteger as mãos do frio.
RENDA DE CHANTILLY: Luxuosa renda de bilros preta elaborada com tule, frequentemente decorada com motivos florais de inspiração barroca e rococó.
REVERSÍVEL: 1. Tecido com um lado brilhante e outro mate; 2. Peças de vestuário, como casacos ou sobretudos, que podem ser usados de ambos os lados.
RIDICULE: (fr.) Pequena bolsa de alça fina comprida, usada no princípio do século XIX.
RIO-SLIP: Cueca com perna francesa cuja cintura tem a forma de V e deixa o umbigo a descoberto.
RIVIÈRE: Pulseira estreita com pequenas contas móveis.
RUFO OU FRAISE: (fr.) Gola circular de babados engomados. Século XVII.
SABRINAS: Sapatos de senhora planos e de recorte amplo, com ou sem laço em redor dos tornozelos. São parecidas com as sapatílhas de ballet, excetuando a sola, apropriada para andar na rua. Estiveram na moda nos anos 50, sobretudo por influência dos filmes de Audrey Hepburn, e tambem nos anos 80.
SAGUM: Capa retangular de tecido grosso, romana e bizantina.
SAHARIENNE: Casaco de senhora de > estilo safari, geralmente com cinto e bolsos de fole (ilust. 39).
SAIA CRUZADA: Saia até aos joelhos cujo tecido se sobrepõe na parte da frente, sendo habitualmente fechada na cintura.
SAIA DE BAILARINA: Saia curta e muito ampla feita de tule. frequentemente com rendas e folhos. Madonna e Cindy Lauper costumavam usá-la nos anos 80.
SAIA DE BALÃO: Saia ampla cujo tecido é franzido na bainha esteve em voga até 1958 nos vestidos de cocktail, sendo recuperada nos finais dos anos 80 e, de novo, nos finais dos anos 90, como expoente máximo do - estilo rétro.
SAIA EM CÚPULA: Saia direita, ligeiramente ampla, cujas pinças nas ancas conferem um formato semelhante a uma cúpula.
SAIA GUARDA-CHUVA: Saia que à semelhança dos guarda-chuvas é formada por doze ou mais retalhos.
SAIA PORTEFEUILLE: Saia de corte angular, geralmente com grandes bolsos e abotoada de lado.
SAIA TRAVADA: Saia comprida criada por Paul Poiret e que apresentava um bordado em pele ou uma faixa de adorno abaixo do joelho ou na bainha, de maneira que só permitia dar pequenos passos. Para evitar rasgar a saia, as mulheres usavam tiras de tecido que prendiam as pernas e impediam que se afastassem demasiado uma da outra.
SALTO DE SABRINA: Salto amplo e baixo, cuja designação deriva dos sapatos que Audrev Hepburn usava no filme Sabrina (1954), de Billy Wilder.
SANDÁLIAS DE GLADIADOR: Sandálias de sola rasa e correias estreitas, assemelhando-se ao calçado dos gladiadores da antiga Roma.
SANDÁLIAS DE PESCADOR: Sandálias simples de pele, rasas e com correias; são muito populares entre os adeptos do look ecológico.
SAPATO BELGRAVE: Sapato aberto que é atado sobre o peito do pé. Foi popularizado em 1870 e sempre inspirou os estilistas; por exemplo, mais recentemente, John Galliano para Dior.
SAPATOS COM SOLA DE PLATAFORMA: Sapatos com sola e saltos extremamente grossos, muito em voga nos anos 70 e nos finais dos anos 90.
SAPATOS DE SMOKING: Sapato de verniz preto com salto médio e um laço no peito do pé.
SÁRI: Vestimenta de mulher hindu drapeada no corpo e na cabeça por tecido retangular de 5 metros de comprimento.
SARONG: Saia composta por um pano que se enrola em volta das ancas, como é típico na Indonésia e na Malásia.
SAROUEL: Calças amplas até ao joelho, em forma de saia, mas que mais abaixo se tornam justas ou são abotoadas. Este modelo baseia-se nas calças masculinas do Próximo Oriente.
SAUTOIR: Embora inicialmente designasse qualquer colar comprido, hoje refere-se aos colares com mais de um metro. Era o adorno preferido de Coco Chanel.
SEDA: Fio delicado que se extrai do casulo do bicho-da-seda e, por extensão, o tecido elaborado com esse material; crê-se que a seda é conhecida na China desde 3000 A.C.
SERAFINO: T-shirt sem gola e fechada com botões.
SHAKES: Calças sem costuras laterais nem traseiras, cuja parte anterior é cosida à posterior.
SHANTI: (eg.) Tanga curta usada no Egito, presa por um cinto.
SHANTUNG: Seda selvagem de superfície irregular e mosqueada, sendo por isso menos brilhante.
SHATUSH: Lã muito suave que se obtém do pêlo da cabra-montês dos Himalaias. Note-se, porém, que o comércio relativo a este animal é proibido pela lei de proteção das espécies em perigo. Os tecidos de shatush são tão pouco encorpados que se consegue fazê-los passar através de anel.
SHOPPER: Bolsa grande com asas cuja forma recorda um saco de compras.
SHOULDER-PADS: Chumaços, muito em voga nos anos 80.
SINDON: (eg.) Tipo de pareô feminino preso por uma alça no ombro, usado no Egito.
SKORT: Peça de roupa com forma entre a saia e os shorts, parecendo de frente uma mini-saia cruzada.
SLACKS: Calças com cair da perna a direito e com dobras.
SLINGS: Sapatos rasos, muíto abertos e sem atacadores que se colocam com grande facilidade.
SLINKY LOOK: Tendência em que os vestidos, de tecidos vaporosos, se cingiam ao corpo para destacar a silhueta. Esteve na moda no início dos anos 70, numa revivescência do estilo dos anos 30.
SLIT LOOK: Tendência de principios dos anos 70, em que se combinavam saias maxi ou midi, abotoadas até à coxa, com hot-pants ou mini-saias.
SLOUCH HAT: Chapéu de aba pequena e flexível que Greta Garbo costumava usar nos anos 30. Voltou a estar na moda na década de 70, mas elaborado em crochê, e depois no início dos anos 90 como acessório hip-hop, usado em veludo para um look mais excêntrico.
SMOKING: (ing.) Vestimenta masculina para festa, com lapela de cetim, usada na atualidade.
SNEAKERS: Embora inicialmente fossem sapatos de duas cores em lona e borracha usados pelos jovens universitários, hoje esta designação aplica-se a qualquer tipo de calçado desportivo.
SOBREPOSIÇÕES: Estilo de vestuário dos anos 90 em que são usadas várias peças de roupa sobrepostas.
SOCAS: Sapatos com sola grossa de madeira ou cortiça e uma pala de pele ou material sintético. Estiveram na moda nos anos 60 e 70, tendo regressado em força nos finais dos anos 90.
SOCCUS: Chinelo romano.
SOLA DE BORRACHA RUGOSA: Sola grossa de borracha resistente que surgiu nos anos 20 para os sapatos de golfe. A partir de 1936, alargou-se ao calçado desportivo em geral e, posteriormente, ao calçado de rua.
SOLEA: Sandália comum romana.
SOMBRERO: (esp.) Chapéu de abas largas.
SOUTIEN BANDEAU: Soutien sem alças com a forma de uma faixa larga sobre o peito.
SOUTIEN TRIANGULAR: Soutien muito leve sem aros nem adornos, cujas taças têm a forma de triângulo.
SPECTATOR PUMPS: Sapatos de senhora que recuperam o modelo de duas cores usado pelos espectadores masculinos nas corridas de cavalos.
SPENCER: Casaco bastante justo que mal chega à cintura.
SPORTSWEAR: Denominação genética que se aplica ao vestuário desportivo, confortável e informal para o dia-a-dia e também para os tempos livres.
STEINKIRK: (ing.) Gravata tipo xale comprido, com um laço no queixo. Século XVII.
STEP SHORTS: Peça que combina hot-pants e mini-saia.
STILETTO: Estilete
STOLA: Túnica com mangas usada pelas matronas romanas e bizantinas.
STOMACHER: (ing.) Peça ou parte rígida do corpete ricamente ornamentada na frente, partindo de um decote baixo. Séculos XVI e XVII.
STRASS: Vidro plumbífero muito refractivo que é usado como adorno em vez de pedras preciosas.
STRETCH: Tecido fabricado com material elástico que, em consequência do desenvolvimento das fibras sintéticas, começou a usar-se a partir da Segunda Guerra Mundial.
STRING: Tanga cuja parte de trás é formada por uma tira estreita, de maneira que não transparece quando usada por baixo de calças e saias de tecidos delicados.
STROPHIUM: Faixa tipo corpete de couro macio, usada pelos romanos e romanas nos esportes.
SWEATER: Pullover de malha com gola alta, inspirado na roupa dos marinheiros. No inicio dos anos 40, as pin-ups usavam sweaters justos sobre um tipo de soutien que, segundo um modelo de Howard Hughes, dava aos seios uma forma pontiaguda.
SWEATSHIRT: Peça confortável de algodão, forrada, com corte amplo, manga comprida e gola redonda. Inicialmente fazia parte do fato de jogging, mas desde o início dos anos 80 generalizou-se o seu uso no dia-a-dia.
SWINGER: Sobretudo em forma de sino, com mangas e ombros estreitos, não chegando aos joelhos. É uma variante da linha A.
TAFETÁ: Tecido liso e rígido de seda ou fibra sintética, frequentemente com efeito furta-cor ou changeant.
TAILLEUR: Diferente do fato de costureira, trata-se de um fato com casaco de corte que acompanha a cintura (no uso corrente da língua francesa, todos os fatos de senhora recebem a designação de tailleur).
TAILCOAT: (ing.) Fraque.
TALARIS DALMATICA: Sobretúnica tipo poncho, usada sobre a dalmática bizantina.
TANGA: Cueca ou fato de banho de pequenas dimensões; é composta por duas peças de tecido triangulares unidas lateralmente com tiras ou fios.
TANK SUIT: Fato de banho desportivo, sem grande decote e com alças.
TARTAN: Padrão de quadrados escoceses. Designação também aplicada a mantas de lã com estes motivos tradicionais.
TECIDO CAUTERIZADO: Designação genérica para tecidos mistos em que uma das libras componentes é eliminada por acção de um líquido corrosivo, dando origem a desenhos. Um exemplo deste tipo de tecido é o veludo devore.
TECIDOS DE MALHA: Materiais têxteis cujos fios se entrelaçam formando uma malha.
TECIDOS ÉTNICOS: Tecidos e padrões que se inspiram no folclore tribal.
TEDDY: Peça única, ampla e cintada, com pernas curtas, alças estreitas e. normalmente, rendas nas bainhas. Pode usar-se como roupa interior ou como alternativa sexy ao body.
TIARA: Adorno semicircular para colocar no cabelo e que é ornamentado com pérolas, strass ou pedras preciosas (ilust.44).
TOGA: Pano amplo e drapeado que cai pelas costas por cima do ombro esquerdo e que se leva de novo a este passando pela frente do corpo. Era a indumentária característica dos antigos romanos.
TOGA PRAETEXTA VIRILIS: Toga de lã branca dos patrícios.
TOGA PULLA: Toga escura. Romana.
TOILE: Tecido delicado de seda artificial, usado sobretudo para blusas e roupa branca.
TOP: Na moda feminina, todas as variantes de T-shirt curta com ou sem alças (ilust. 15).
TOP DE ARNÊS: Peça fechada e sem mangas, muito usado em pele, piqué ou shantung.
TOPPER: Casaco curto e de corte direito com ombros caídos e orlas contíguas formando um ângulo recto (abertura topper).
TOQUE: Chapéu rígido sem aba, geralmente raso. É decorado dobrando a copa e acrescentando plumas, fiadas de pérolas ou um véu.
TORSOLET: Corpete que chega até ao início das ancas.
TRICORNE: (fr.) Chapéu de três bicos do século XVIII.
TÚNICA TALARIS: Túnica manicata, romana, com mangas estreitas.
T-STRAP-PUMP: Sapatos cujas tiras desenham um T sobre o peito do pé.
TUBE-TOP: Top em forma de tubo e sem alças.
TULE: Tecido de renda ou rede fina.
TÚNICA: Traje comprido, simples e de corte direito, inspirado na indumentária da Roma antiga. Pode apresentar apenas cavas muito pronunciadas ou também mangas.
TURBANTE: Faixa de tecido entrelaçada que se enrola à volta da cabeça.
TUTU: Saia curta de tule usada pelas bailarinas. Em 1982, foi usada como mini-saia com folhos de várias cores, ressurgindo no final da mesma década na moda de cocktail.
TWEED: Tecido de lã fil-à-fil ou com motivos de pequenas dimensões, que se elabora a partir de fio mosqueado não muito apertado. Destina-se a sobretudos e fatos, o mais conhecido dos quais é o > fato Chanel.
TWINSET: Conjunto de pullover e casaco de malha, que se combinam através do material, do padrão ou da cor.
TWIST: (ing.) Ritmo de música dos anos 60.
VELOURS: Tecido e pele com uma superfície suave e delicada.
VELUDO: Tecido, geralmente de algodão, composto de fibras visíveis e pontas de fios, e cuja superfície é sedosa e macia.
VERTUGADIN: (fr.) Termo para saias que possuíam um dispositivo de rolo para estufá-las. Século XVII
VESTIDO CAFTANA: Vestido com botões, corte transersal e cair direito, de inspiração oriental.
VESTIDO-CAMISEIRO: Vestido largo cujo corpo recorda as camisas masculinas, ou seja com colarinho de voltar, botões à frente e punho. Embora divulgado como vestido-blusa de Coco Chanel, em cada época tem sido adaptado com êxito à moda do momento.
VESTIDO CHARLESTON: Vestido camiseiro muito em voga nos anos 20. Apresenta alças finas e cintura descaída, ficando a parte superior da saia muitas vezes coberta com um cimo ou uma écharpe.
VESTIDO DA REFORMA: Em consequência da crescente polémica sobre os efeitos nefastos para a saúde do uso dos espartilhos justíssimos e dos vestido pesados, foi criado em 1898 um vestido que não realçava a cintura, com mangas largas e que caía solto desde os ombros. A moda deste tipo de vestido não se manteve muito tempo, mas exerceu grande influência no corte dos modelos futuros.
VESTIDO DE CHÁ: Charles Frederick Worth criou esta peça em 1864 seguindo o modelo do negligé. Nos finais desse século, tornara-se um vestido amplo de > estilo princesa, elaborado com tecido duplo, mangas caídas e parte de frente adornada com folhos. As mulheres usavam esta indumentária elegante e luxuosa para estar em casa e para receber.
VESTIDO DE COCKTAIL: Vestido formal mais curto que o vestido de noite, com altura pela barriga da perna. Apresenta normalmente um decote generoso, mas combinado com um bolero ou outro tipo de casaco curto adquire um look versátil e adequado para diversas ocasiões. Surgiu em finais dos anos 40.
VESTIDO DE TAÇA: Vestido de cocktail que recorda a forma de uma taça de champanhe invertida, justo ao corpo na parte de cima e com uma saia curta e solta. (ilust. 42)
VESTIDO DELFOS: Inspirado no quitão grego (uma espécie de túnica), é um vestido comprido de seda plissada e sem cintura marcada, criado pelo costureiro Mariano Fortuny y Medrazo (1871-1949); os ombros e as mangas são presos com pérolas falsas.
VESTIDO DIREITO: Vestido folgado e sem cintura marcada que cai a partir dos ombros. Este corte apareceu com o vestido da Reforma e foi usado em diversos modelos, nos anos 20, tornando-se novamente moda em meados dos anos 60.
VESTIDO GANDOURA: Vestido em trapézio semelhante à caftana e que apresenta frequentemente pailletes.
VESTIDO MARTHA GRAHAM: Vestido de malha a três quartos com muita roda, assim denominado em honra da grande diva da dança moderna. Armani e Calvin Klein, entre outros, recorreram a este modelo.
VESTIDO TORSO: Vestido simples composto por saia plissada e corpo justo, de modo a salientar a forma do torso.
VESTIDO TUBO: Vestido justo de stretch com corte direito
VISCOSE: Fibra sintética produzida a partir da celulose.
VOILE: Tecido leve e semitransparente.
VOLANT: Adorno em saias e vestidos que normalmente é franzido, caindo solto, no género de folhos.
WESTOVER: Colete tricotado sem mangas que nos anos 20 se usava como parte dos fatos; hoje, veste-se mais habitualmente apenas sobre uma camisa ou um pullover.
WET-I.OOK: Aparência molhada dos materiais muito brilhantes.
WITZSCHOURA: Sobretudo de senhora forrado de pele e debruada nas ourelas com o mesmo material. Chegou à Europa no início do século xix, oriundo da Rússia.
WRAP AROUND: Óculos de armação larga e curva que se ajustam à forma da cabeça. Podem encontrar-se, por exemplo, no catálogo de Chanel. No final dos anos 90, foi um modelo de grande êxito, especialmente em óculos de sol.
WRAP-DRESS: Vestido composto por um tecido que envolve o corpo. É um modelo de Diane de Furstenberg que obteve grande êxito nos anos 70 e está a ter um revivalismo.
Fontes: A Evolução da Indumentária - Subsídios paraCriação de Figurino (Marie Louise Nery - Ed. Senac); Moda - O Século dos Estilistas (Charlotte Seeling - Ed. Könemann)
Maravilhoso.
ResponderExcluirInformações indispensáveis para o profissional de qualidade.